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Moschino assina com H&M e se torna 'acessível'

Colaboração entre estilistas e redes de fast fashion virou moda

7 nov 2018 - 11h46
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Tudo começou em 2004, quando a H&M assinou a primeira colaboração com um grande estilista. Karl Lagerfeld, hoje diretor criativo da Chanel e da Fendi, abriu as portas para esse novo modelo de negócios, e os grandes da moda o seguiram.

    Neste ano, é a vez da grife italiana Moschino ter sua cultura pop vendida a um preço acessível na rede sueca de fast fashion.

    Os produtos da Moschino entram no catálogo da H&M nesta quinta-feira (8), e a grife segue o exemplo de marcas como Jimmy Choo, Versace, Stella McCartney e Balmain. Ao longo dos últimos 14 anos, a rede sueca já assinou colaboração com 19 grifes.

    As peças serão vendidas em 240 pontos de venda físicos e online e foram desenhadas pelo diretor criativo da maison, Jeremy Scott. Os modelos foram inspirados nos amigos e na família de Scott e, segundo ele, "celebram a diversão, o pop, a criatividade e a energia das pessoas".

    Parcerias - Não são tantas as lojas que podem se gabar de filas quilométricas, sites lotados e booms virais nas redes sociais para o lançamento de uma nova coleção. Mas a H&M, graças às colaborações com os designers mais famosos do mundo, tem visto suas peças saírem das prateleiras em tempo recorde.

    "Ainda recebemos muitos pedidos pelas colaborações da H&M, sobretudo com Isabel Marant e Balmain", contou ao jornal britânico "Telegraph" Fanny Moizant, fundadora do Vestiaire Collective. "Ambas as coleções continuaram superpopulares por mais de um ano depois do lançamento, dados a edição limitada e os preços acessíveis para designs inspirados nos modelos das passarelas", completou.

    Em 2004, as peças da coleção com ilustrações assinadas por Lagerfeld custavam no máximo 40 euros e se esgotaram em menos de uma hora. Já em 2005, um casaco de Stella McCartney podia ser encontrado em brechós por 370 euros, sendo que a coleção em parceria com a H&M partia de 14,90 e chegava no máximo a 150 euros.

    As lojas de segunda mão aproveitaram essa onda de colaborações de grandes estilistas com marcas de fast fashion para se estabelecer no mercado, já que encontrar essas peças raras se tornou a missão de muitos. O casaco usado por Kendall Jenner na apresentação da Balmain com a H&M era vendido nas lojas a 400 libras, mas 45 minutos depois já recebia lances online no eBay de 3,3 mil libras.

    "Agora chegou a vez da Moschino, a perfeita colaboração fashion com um mix de pop, moda de rua e glamour", declarou Ann-Sofie Johansson, conselheira criativa da H&M.

Ansa - Brasil   
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