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Le Lis Blanc celebra seus 30 anos de moda com evento ostentação em SP

Comemoração teve desfile-espetáculo com casting de tops, DJ Alok, orquestra, show de Ivete Sangalo e força-tarefa do Cacique Cobra Coral

19 out 2018 - 12h38
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Foi uma noite e tanto a que a Le Lis Blanc promoveu para celebrar os 30 anos da marca. Num evento de gala para 400 pessoas no Jockey Club de São Paulo fez uma demonstração de seu poder de fogo com um evento espetacular (e espetaculoso) na noite desta quinta, 18.

Teve tops internacionais e brasileiras na passarela - entre elas a sul-sudanesa Adut Akech, a angel da Victoria's Secret e dinamarquesa Josephine Skriver, a angolana Maria Borges e as brasileiras Alessandra Ambrósio, Ana Beatriz Barros, Carol Trentini e Izabel Goulart. Teve trilha ao vivo do DJ Alok acompanhado por uma orquestra, queima de fogos, jantar, show de Ivete Sangalo e um ensaio de fotos by Bob Wolfenson rolando num dos espaços também.

A lista de convidados é igualmente pomposa. Entre os que prestigiaram a festa estavam as atrizes Bruna Marquezine, Camila Queiroz, Fiorella Mattheis e Mariana Rios, as apresentadoras Patrícia Poeta e Luciana Gimenez, o publicitário Nizan Guanaes, além de top fashionistas, como as consultoras Costanza Pascolato e Donata Meirelles, e a blogueiras Thássia Naves, Lalá Rudge e Helena Bordon.

Com previsão de chuva intensa e uma passarela montada ao ar livre, na parte de baixo da arquibancada do Jockey, até o Cacique Cobra Coral foi recrutado para a ocasião. A organização que representa a entidade espiritual presta serviços de influenciadora de mudanças no tempo, que de fato não fechou para a Le Lis - choveu de leve apenas.

Eram quase 22h, duas horas depois do horário marcado, portanto, quando Patrícia Poeta entrou em cena e deu o start no desfile propriamente dito depois de um breve discurso anunciando o que estava por vir. Foram três momentos distintos do desfile, dedicados às três linhas de roupas da Le Lis Blanc.

Primeiro veio a mais casual e acessível, com muitos vestidos brancos, rendas, babados, shapes amplos, alguns florais e vestidos metalizados sensuais. Em seguida entra em cena a linha conceitual da grife, assinada pela estilista Giuliana Romanno, com uma alfaiataria feminina moderna inspirada em gravataria, trazendo amarrações, geometrias, assimetrias e franjas. Um tipo de roupa sofisticado, fashion, para mulheres que apreciam design. Por fim, a coleção de luxo Atelier Le Lis, assinada pela estilista Helô Rocha, trouxe uma demi-couture inspirada no trabalho de Carybé, com um toque de candomblé nos belos e delicados vestidos em camadas que evocavam roupas de baianas e nos looks de noite extravagantes, com volumes e diferentes técnicas de tingimento. Tudo correto, chique, com exceção de alguns modelos de sapatos, pesados e aparentemente desconfortáveis, que prejudicaram o caminhar das modelos.

Toda essa pompa e ostentação, entretanto, não passou em branco para todos. Há quem tenha considerado a dimensão da coisa pouco apropriada para o momento do País, em meio a crise econômica e tensão política acirrados. Entre os dramas da vida real e o escapismo inerente à moda, fato é que as três décadas da Le Lis Blanc são um marco a ser comemorado. São poucas as grifes de moda nacionais que chegam à essa idade esbanjando charme e estilo na passarela e (ao que tudo indica) em plena forma financeira também.

Estadão
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