Karolina Moura avança como nova top brasileira no exterior
Goiana comparada a Gisele Bündchen supera boicote de outras modelos no início da carreira e dificuldades como imigrante na Europa
Dizem que cada pessoa é do tamanho de seu sonho. No caso de Karolina Moura, o desejo de vencer mede quase 1,80m e não há limites em seu caminho. A modelo de 18 anos, saída de Goiás para o mundo, conquista cada vez mais fama, status e mercado de trabalho na Europa.
Além de estrelar editoriais de moda e comerciais, ela está na capa de revistas importantes como a 'Maxim'. Nada mal a quem chorou muito nos primeiros meses na Itália, onde foi vítima de colegas invejosas que tentaram prejudicá-la.
O começo de sua trajetória na Europa foi complicado?
Quando eu cheguei pela primeira vez foi bastante difícil. Não falava italiano nem outro idioma. Tinha 16 anos, sem experiência, havia começado a trabalhar como modelo apenas dois meses antes. Morei com outras modelos que eram horríveis comigo, me tratavam mal, até me roubaram. Chegaram a me trancar e pegaram minha chave para que eu não fosse a um trabalho.
Chegou a pensar em desistir?
Depois tudo deu certo. Aprendi inglês e italiano, saí do apartamento da agência, aluguei um imóvel só para mim. Eu sempre fui muito determinada, não deixei que nada tirasse o meu brilho e a minha vontade de conquistar os meus sonhos.
É do tipo que gasta muito ou faz seu pé-de-meia?
Tento economizar o máximo que posso, mas não me privo de fazer algumas compras. Meu maior desejo é comprar uma casa para mim e minha mãe, dar uma vida melhor à minha família. Sempre que entra um dinheiro a mais dos trabalhos, ajudo meus parentes.
O que acha de ser comparada a Gisele Bündchen?
Fico pensativa sobre isso. Minha carreira cresceu tão rápido... É como se tudo tivesse mesmo que acontecer. Ser comparada com ela me deixa feliz. Gisele é meu ídolo desde que eu era criança. Pretendo trabalhar muito, não perder nenhuma oportunidade, dar o meu melhor para chegar tão longe quanto ela chegou.