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Gucci nega ter usado modelo magra demais em campanha

Marca foi acusada por órgão regulador do Reino Unido

6 abr 2016 - 16h18
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 A renomada grife italiana Gucci foi acusada pela Autoridade de Padrões da Publicidade do Reino Unido (ASA) de ter usado uma modelo magra demais em uma de suas coleções.

Foto: Gucci / Reprodução

Por causa disso, a marca teve o vídeo da campanha Cruise 2016, que começou a ser veiculada no ano passado, banido no Reino Unido pelo órgão e ainda recebeu uma recomendação da ASA para não divulgar mais as imagens.

Para a autoridade, a modelo que usa um vestido longo, uma bolsa vermelha e aparece encostada na parede em algumas partes do vídeo é "magra de uma maneira não-saudável", "esquelética" e está usando uma maquiagem escura que tenta, mas não consegue, encobrir a sua cara abatida. Segundo a ASA, a maison foi "irresponsável" em promover sua coleção com alguém que beire a anorexia.

No entanto, a grife italiana se defendeu nesta quarta-feira (6) ao dizer que sua modelo não apresenta nenhum distúrbio alimentar e também relembrou que a campanha já não é mais divulgada.

"A Gucci presta a maior atenção à seleção de modelos e como nossas campanhas publicitárias são realizadas. Nós levamos em consideração, mesmo não concordando, a sentença da ASA, que é uma instituição independente, em relação a uma modelo que apareceu em nossa campanha Cruise 2016. Tal campanha, como previsto no cronograma original, não é divulgada desde dezembro de 2015", afirmou a marca em um comunicado oficial.

A grife já havia se justificado anteriormente que o alvo da propaganda era "mais velho e sofisticado" e que todas as duas modelos tinham um físico "fino e torneado", em qual seus ossos não estavam à mostra.

Fonte: ANSA
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