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Gigantes da moda vetam modelos abaixo do peso das passarelas

6 set 2017 - 09h41
(atualizado às 12h34)
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Os grupos de moda franceses Kering e LVMH deixarão de contratar modelos excessivamente magras para passarelas no mundo todo, em resposta a críticas de que a indústria fashion encoraja distúrbios alimentares.

Os dois grupos, cujas marcas incluem Christian Dior, Givenchy, Yves Saint Laurent e Gucci, disseram ter assinado um estatuto pelo "bem-estar das modelos". O documento também proíbe a contratação de meninas com menos de 16 anos para posar como modelos adultas em desfiles e sessões de fotos.

Modelos desfilam criações do estilista Raf Simons, na Fashion Week de Paris, na França 28/09/2012 REUTERS/Benoit Tessier
Modelos desfilam criações do estilista Raf Simons, na Fashion Week de Paris, na França 28/09/2012 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Benoit Tessier / Reuters

Em 2015, a França aprovou uma legislação proibindo que modelos excessivamente magras trabalhem na indústria da moda no país. Agências de moda enfrentam multas de até 75 mil euros ou prisão de até seis meses se infringirem a lei.

Kering e LVMH disseram que seu estatuto irá além, acrescentando que todas as suas marcas se comprometerão a banir modelos abaixo do tamanho 34 para mulheres e 44 para homens, de acordo com as medidas francesas.

Representantes da indústria da moda têm dito há muito tempo que as roupas vestem melhor em mulheres altas e magras, enquanto culturas ocidentais frequentemente associam magreza com saúde, jovialidade e atratividade.

Em 2010, Isabelle Caro, um ex-modelo francesa anoréxica de 28 anos, morreu após posar para uma campanha de fotos de conscientização sobre a doença.

O estatuto entrará em vigor antes da Fashion Week de Paris, neste mês.

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