Ellus enfatiza a liberdade na São Paulo Fashion Week
Com ênfase à liberdade, a Ellus recuperou nesta terça-feira a própria essência no segundo dia da São Paulo Fashion Week e apresentou uma coleção "real", com um ar "rock" e voltada tanto aos homens como às mulheres.
Com 45 anos de história às costas, a grife colocou seu DNA nas peças de roupa e apostou pelos tecidos de couro e jeans, tudo combinado com botas de estilo militar.
A isso se somaram peças românticas, como vestidos e blusas vitorianas complementadas com detalhes de couro e estampas florais, principalmente em tons de vermelho e preto.
Houve propostas mais arriscadas, como o "animal print" na passarela em forma de calças e jaquetas, combinado com camisetas básicas que prestaram homenagem ao falecido cantor Michael Jackson.
"Queremos falar de liberdade, de um armário real. A Ellus sempre foi individualismo, rua, música. E esta coleção é uma sínteses e evolução de todo isso", explicou o estilista Rodolfo Souza.
A liberdade ficou clara quando uma modelo entrou na passarela com um calça jeans, folgada, abaixo da cintura e sem camiseta, mostrando os seios e com uma gargantilha de couro enrolada em seu pescoço.
As jaquetas ganharam protagonismo para coleção outono-inverno deste ano, assim como os tops em formato mini, combinados com transparências.
Após a Ellus, chegou a vez da Lolitta, que apresentou uma coleção totalmente oposta: sóbria e com um predomínio da paleta de cores terra.
O Pavilhão da Bienal se encheu de silhuetas justas, saias evasê à altura dos tornozelos e mangas com volumes perfeitos, inspirados na "Commedia dell'arte", uma forma de teatro popular marcada pela sátira social no século XV.
Lolitta abusou do classicismo e ofereceu uma coleção recatada, baseada nas formas geométricas, nas linhas e nos quadros.
As portas do segundo dia da SPFW foram abertas pelo jovem estilista Vitorino Campos, de 29 anos, que na véspera já havia entrado em cena com a
. Lino Villaventura ficará responsável por fechar o dia.