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Arlindo Grund: o valor de sua marca e a pandemia

8 jun 2020 - 10h35
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Arlindo Grund (Foto: Reprodução/Instagram)
Arlindo Grund (Foto: Reprodução/Instagram)
Foto: Elas no Tapete Vermelho

O denominador comum entre todos os segmentos de mercado é o questionamento em relação às consequências da pandemia do coronavírus, bem como o futuro de cada nicho de trabalho. As adequações feitas durante o período pandêmico e principalmente as medidas preventivas de segurança e higiene vão se tornar cada vez mais frequentes e naturais em nosso convívio. A ideia de preservação e sobrevivência é inerente ao instinto do ser humano.

Nesse ponto estão os mercados compostos por marcas, produtos e serviços, que por sua vez são compostos por pessoas. Ou seja, quando falamos de mercado, falamos de pessoas. Produtores e consumidores, mas, acima de tudo, seres humanos com suas fragilidades e forças. Aí chegamos no ponto onde observamos uma onda crescente de tentativas de consumo consciente, principalmente no segmento da moda. Começam a aparecer valores que em outros momentos ficavam guardados em salas de reuniões, como a ajuda ao próximo ou proporcionar qualidade de vida para determinada comunidade que fica nos arredores das empresas.

Foto: Reprodução/www.arlindogrund.com.br
Foto: Reprodução/www.arlindogrund.com.br
Foto: Elas no Tapete Vermelho

E o fato de tudo isso chamar atenção tem muito a ver com essa provocação na mudança do comportamento de todos em nosso planeta. E claro que isso não quer dizer que as pessoas mudarão do dia para a noite. Esse será um processo lento e gradativo, mas que já começou e foi acelerado pela pandemia, situação vivemos no primeiro semestre de 2020. Diante desses questionamentos do consumidor, como, por exemplo, de onde vem a roupa que ele usa, quem fez determinada peça, por que apenas R$ 5 numa peça… Sim, porque se você pagou esse valor numa peça alguém deve ter pago o resto com trabalho que provavelmente não é lícito.

O consumidor buscará por uma experiência diferente ao comprar uma peça de roupa

Para os empresários de moda, o que podemos começar a discutir é se os seus valores estão de acordo com os valores que você prega na sua empresa e para seu público final. Lembrem-se de que o consumidor, após a pandemia, buscará por uma experiência diferente ao comprar uma peça de roupa. Esse momento deve ser valorizado pelo consultor de vendas e por toda cadeia produtiva.

Agora não podemos também acreditar num conto de fadas e achar que todo mundo vai pensar assim. Em mudança! Muitos também correrão eufóricos para as lojas como forma de compensar esse momento de isolamento social. Fica o questionamento: com a capacidade de adaptação que os seres humanos têm, será que iremos nos adequar a mais essa mudança impositiva - e em muitos casos, positiva?

Elas no Tapete Vermelho
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