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Balenciaga rompe com agência de casting por "comportamento sádico"

2 mar 2017 - 10h18
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A marca Balenciaga encerrou sua relação com uma agência de casting que fez 150 modelos esperarem, durante três horas, às escuras e embaixo de uma escada, para um teste visando o desfile que a grife realizará no domingo na Semana de Moda de Paris, confirmou à Agência Efe a companhia.

A polêmica ocorreu na terça-feira, depois que James Scully, diretor de casting, acusou a agência de ter um comportamento "sádico e cruel" via Twitter.

Scully afirmou que 150 candidatas para o desfile da Balenciaga tiveram que esperar no domingo, no escuro, durante três horas e debaixo de uma escada, já que os diretores de casting foram comer e apagaram as luzes, deixando as modelos com seus celulares como única fonte de luz.

As declarações foram apoiadas na rede social por figuras da moda como Joan Smalls, Kate Young e Helena Christensen.

A casa Balenciaga indicou em comunicado que, após ter se inteirado dos "problemas que aconteceram durante o casting de modelos" no domingo, reagiu rapidamente "rompendo as relações com a agência atual".

A Balenciaga também condenou o que classifica de "incidente", e afirmou ter se desculpado com os agentes das modelos afetadas, que foram convidadas a compartilhar o ocorrido com a firma.

O grupo Kering, do qual a Balenciaga faz parte, que lançou em 2009 a Fundação Kering para combater a violência contra a mulher, reiterou seu compromisso "para garantir as mais respeitosas condições trabalhistas das modelos".

EFE   
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