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Sono e sexo são mais importantes para a felicidade do que dinheiro

Novo estudo descobriu que ganhar mais dinheiro tem muito pouco efeito sobre a felicidade absoluta

25 set 2017 - 14h39
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Muitas pessoas passam a vida toda tentando encontrar o verdadeiro segredo da felicidade plena. Será que ela está ligada ao dinheiro, amor, saúde ou a família? Acha uma definição absoluta para felicidade é praticamente impossível. Um novo estudo parece ter descoberto as coisas mais importantes em termos de felicidade, e o dinheiro nem atingiu os cinco melhores.

Sono e sexo são mais importantes para a felicidade do que dinheiro - foto: Reprodução/Thinkstock
Sono e sexo são mais importantes para a felicidade do que dinheiro - foto: Reprodução/Thinkstock
Foto: foto: Reprodução/Thinkstock / Minha Vida

A pesquisa conduzida por pesquisadores da Oxford Economics em parceria com o Centro Nacional de Pesquisas Sociais na Grã-Bretanha entrevistou 8.250 pessoas de diferentes origens, através de 60 perguntas, que tinha como objetivo determinar o que significa "viver bem".

As questões abordaram desde qualidade de sono, finanças e segurança no emprego de um indivíduo, até sobre seus relacionamentos com amigos, familiares e sua comunidade.

O resultado foi a criação do Índice Living Well de Sainsbury, que gerou uma lista dos principais fatores associados a felicidade. De acordo com as análises, os cinco motivos mais relevantes foram: qualidade do sono, vida sexual, segurança no emprego, saúde de parentes próximos e bom relacionamento com vizinhos.

Por meio da pesquisa, os especialistas indicaram que pontuação média na escala Living Well, que avalia o bem-estar, foi de 62,2 pontos. As pessoas que ficaram acima da média na escala (entre 72 e 92) foram mais propensas a ficar satisfeitas com suas vidas sexuais e dormir do que uma pessoa com uma avaliação média.

Os pesquisadores revelaram que os participantes que dormiam bem e tinham vida sexual satisfatória (isso não significa fazer sexo com frequência) tiveram maiores pontuações de "viver bem" do que aquelas pessoas com uma alta renda.

Além disso, o estudo descobriu que a renda teve muito pouco impacto na percepção de bem-estar de uma pessoa. Na verdade, um aumento de 50% na renda levou a acréscimo muito pequeno na felicidade de uma pessoa.

Embora muitos acreditem que ter um casa própria seja um dos primeiros passos para ser feliz, a pesquisa não identificou diferenças entre os níveis de felicidade de pessoas que moravam em imóveis alugados ou próprios. Outro aspecto observado foram as redes sociais, para os pesquisadores a quantidade de seguidores também não afeta a felicidade.

Uma descoberta muito surpreendente é que as pessoas mais velhas tendem a ser mais felizes do que as pessoas mais jovens, e os países demográficos mais felizes eram os que tinham mais crianças pequenas. O grupo mais triste eram as pessoas sem filhos em seus 30 e 40 anos, que tendiam a ter menor satisfação com suas vidas sexuais e redes de apoio mais fracas.

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