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Posição em que grávida dorme pode influenciar saúde do bebê

Pesquisa testou os efeitos de cinta que impede que as grávidas durmam de barriga para cima e percebeu melhoras respiratórias

6 set 2018 - 15h54
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Quando se está grávida e a barriga começa a ficar maior, encontrar a melhor posição para dormir fica mais difícil. No entanto, há posições que são melhores para a mãe e o bebê. Pesquisadores testaram o uso de uma cinta que diminui o tempo em que as grávidas dormiam de barriga para cima e descobriram que reduzir o sono nesta posição melhorava vários indicadores de saúde da gestante e do feto. 

Por Monkey Business Images/Shutterstock
Por Monkey Business Images/Shutterstock
Foto: Getty Images / Minha Vida

A pesquisa monitorou o sono e a saúde de 25 mulheres grávidas com e sem a cinta que dificultava a chamada posição supina, de barriga para cima. No teste sem a cinta, elas permaneceram 48 minutos nesta posição, contra 28 minutos ao usar a cinta. Estas grávidas tinham de 32 a 38 semanas de gestação.

No sono em que as mulheres permaneceram menos tempo de barriga para cima, houve melhora na saturação de oxigênio materna, menor dessaturação de oxigênio e menores desacelerações da freqüência cardíaca fetal.

Estes indicadores mostraram que, quanto menos tempo uma mulher grávida dorme de barriga para cima, menos problemas na respiração durante o sono ela pode ter, o que melhora a saúde do bebê e diminui risco de de baixo peso ou mortalidade fetal.

A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade do Sul da Austrália, Universidade Dalhousie e da Universidade de Michigan.

Afaste oito inimigos da sua saúde na gravidez

Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher é responsável por manter sua saúde e ainda garantir que o bebê tenha o desenvolvimento adequado. Por isso, ao longo dos nove meses, os cuidados precisam ser redobrados e seguidos à risca para evitar uma série de inconvenientes.

Diabetes gestacional

Cultivar uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais, é uma das formas mais eficazes de combater o diabetes gestacional e fortalecer o sistema imunológico. Os perigos da doença incluem pressão alta, acúmulo excessivo de líquido amniótico (que pode distender demais a barriga da gestante), mortalidade fetal e malformações.

Baixa imunológica

Hepatite B, coqueluche e tétano são doenças evitadas com a vacinação da mulher. "Mas nem toda vacina pode ser tomada durante a gestação. Converse com seu médico e discuta o que pode ser feito caso haja alguma falha na carteirinha de vacinação", diz a ginecologista.

Falta de hidratação

Durante a gravidez, as mudanças no corpo vão muito além daquelas que são percebidas externamente. Entre elas, está o aumento do volume sanguíneo, que depende da boa hidratação para acontecer. "Água e suco de frutas são as melhores fontes para a hidratação saudável. Os refrigerantes, por outro lado, devem ser evitados, porque não possuem valor nutritivo", recomenda a especialista.

Indisposição e crises de mau humor

Repousar sem fechar os olhos não basta. É necessário dormir para recuperar energia e produzir hormônios que garantem o bom funcionamento do organismo.

Infecções urinárias e dificuldades sexuais

As gestantes podem levar uma vida sexual ativa normal, a não ser quando algum problema durante o pré-natal leva o médico a pedir restrições. "Fazer exames de urina rotineiramente é um cuidado importante. As mudanças que acontecem no corpo da mãe para receber o bebê causam uma pequena dilatação do ureteres e dos rins e promovem a compressão da bexiga, que terá menos espaço par acumular urina, favorecendo infecções", afirma a ginecologista.

Sedentarismo

A gestante deve praticar exercícios, pois eles ajudam a controlar o peso e o colesterol, além de prevenir contra a obesidade e o diabetes gestacional. "Prefira atividades de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica, e use roupas leves e confortáveis. Também cuide da hidratação antes, durante e após o treino", explica Bárbara.

Falta de ar

O tabaco está proibido durante a gestação. Uma fração mínima de consumo pode ser prejudicial ao bebê. Diversos tipos de câncer, a debilitação do sistema respiratório, agravando crises de falta de ar, e pneumonia estão entre os perigos relacionados ao fumo. Além disso, quem cultiva esses hábitos durante a gravidez tem mais chances de apresentar má qualidade de vida, com alimentação desregrada e sedentarismo.

Hipertensão

A hipertensão é mais comum em gestantes acima de 35 anos, em mulheres grávidas do primeiro filho e em gestações múltiplas. Fora esses casos, a doença ameaça qualquer mãe que não repousa o suficiente ou está submetida a altos níveis de estresse, que ingere menos proteínas do que necessita, consome muito sal ou tem histórico familiar de hipertensão. A criança, por sua vez, não consegue ter seu desenvolvimento pleno e apresenta maior propensão a sofrer de problemas respiratórios.

Minha Vida
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