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Para homens, segredo da felicidade está na formação acadêmica

Estudo revela que os homens têm menos angústia quando seu nível educacional é mais avançado que o dos pais

19 abr 2018 - 15h23
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A ciência está cada vez mais interessada em descobrir o segredo da felicidade. Em busca de entender o efeito da formação acadêmica na satisfação com a vida, pesquisadores da Universidade de Oxford compararam o nível de formação de pessoas com seus pais e cruzaram com o nível de angústia relatada por eles. O resultado da pesquisa apontou que aqueles que não ultrapassaram o nível acadêmico de seus pais tinham, em média, 75% mais chance de estar angustiado do que os que alcançaram o mesmo patamar, mas só no caso de homens.

O estudo mediu o nível de angústia psicológica geral dos pesquisados com base em seus relatos sobre sentir depressão, solidão e tristeza. Além disso, eles dividiram os níveis acadêmicos entre "baixo", "médio" e "alto".

Quando esses dados foram cruzados, descobriram que os homens com nível acadêmico mais baixo cujos pais tinham o mais alto eram duas vezes mais propícios a estarem entre os 10% mais angustiados.

Enquanto isso, os homens que tinham níveis acadêmicos altos e eram filhos de pais com níveis baixos tinham 50% menos chance de estar psicologicamente angustiados. Os dados sobre as mulheres não resultaram em correlação significativa.

"Nossos resultados sugerem que o papel das origens sociais é muito mais significante para homens do que para mulheres. Isso corrobora uma descoberta anterior que as oportunidades da vida do homem são mais relacionadas à origem social do que no caso de mulheres", explicou Alexi Gugushvili, líder da pesquisa, ao The Guardian.

Os dados foram tirados da Pesquisa Social Europeia de 2012 a 2014. Esse questionário é aplicado a 53.773 pessoas entre 25 a 65 anos de 27 países da Europa.

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