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Não se exercitar pode ser tão ruim quanto fumar, diz pesquisador

Estudo descobriu que a falta de atividade física pode fazer tão mal quanto ter alguma doença séria ou ser fumante

23 out 2018 - 17h05
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Fazer atividade física regularmente traz uma série de benefícios para a saúde, mas, por outro lado, um novo estudo sugere que a falta do exercício pode até prejudicar diretamente a sua saúde, assim como o hábito de fumar.

corrida - Foto: Shutterstock/GaudiLab
corrida - Foto: Shutterstock/GaudiLab
Foto: Foto: Shutterstock/GaudiLab / Minha Vida

O estudo, feito por pesquisadores da Cleveland Clinic e publicado na revista JAMA Network Open, analisou 122.007 pacientes entre 1991 e 2014, colocando-os sob testes de corrida e caminhada em uma esteira, analisando as taxas de mortalidade dos mesmos. Assim, os pesquisadores descobriram uma conexão entre altos níveis de atividade física e uma vida mais longa e saudável.

"A aptidão aeróbica extremamente alta foi associada à maior sobrevida e foi associada ao benefício em pacientes idosos e com hipertensão", diz o estudo. Embora seja amplamente entendido que um estilo de vida ativo pode levar a uma vida saudável, o estudo conclui que um estilo de vida sedentário é o equivalente a ter uma doença grave e a cura mais simples é o exercício.

"Ser inapto em uma esteira ou em um teste de esforço físico tem um pior prognóstico, tanto quanto a morte, do que ser hipertenso, ser diabético ou ser um fumante", conta Wael Jaber, co-autor do estudo. O estudo também analisou o risco de ser extremamente ativo e descobriu as pessoas que se exercitam demais não enfrentam risco maior de morte: quanto mais uma pessoa se exercita, menores são as taxas de mortalidade.

Minha Vida
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