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Mulher usa nariz magnético após doença

Depois de perder seu nariz graças a uma condição crônica, britânica vive com diferentes próteses

16 ago 2019 - 15h05
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Após ser atacada por um cachorro da família, a inglesa Jayne Hardman teve sérios ferimentos no rosto. Durante o tratamento, médicos descobriram que a demora para ocorrer a cicatrização era consequência de uma doença autoimune chamada vasculite, que causa a inflamação dos vasos sanguíneos.

Depois de perder seu nariz graças a uma condição crônica, britânica vive com diferentes próteses
Depois de perder seu nariz graças a uma condição crônica, britânica vive com diferentes próteses
Foto: Getty Images / Minha Vida

Jayne foi submetida a quimioterapia, mas sua condição acabou afetando seus receptores olfativos, responsáveis pela capacidade de sentir cheiro. Após alguns meses de tratamento, as abas de seu nariz começaram a achatar, até se deformarem por completo.

A doença então acabou afetando toda a região em volta de seu nariz, levando sua carne a apodrecer. Os médicos alegaram que não havia outra opção além da remoção do nariz.

A colocação da prótese magnética

A retirada de seu nariz trouxe sérios problemas de autoestima para Jayne, que começou a se isolar em casa. Foi então que o cirurgião Tim Woolford sugeriu que ela realizasse a cirurgia para a colocação de magnetos, que permitiria o aplique de uma prótese nasal.

"A dor de sentir os parafusos de metal apertados no meu crânio é algo que não consigo nem descrever", contou Jayne ao site The Sun. "Mas eu sabia que essa era a única maneira de fazer que minha prótese funcionasse e agora estou feliz por ter conseguido passar por isso".

Recuperação

Os médicos do Hospital Queen Elizabeth, na Inglaterra, ficaram impressionados quando os receptores olfativos de Jayne começaram a se auto reparar, permitindo que ela sentisse cheiros e sabores novamente.

Hoje, a britânica possui diferentes modelos de narizes, podendo realizar a troca com facilidade. Ela possui até mesmo um modelo corado, para dias de verão. "Eu tiro minha prótese toda noite antes de dormir e cubro o buraco em meu rosto. Pela manhã eu preciso lavar bem toda a região, pois ainda produzo secreção como todo mundo" contou Jayne.

Apesar de todas as complicações, Jayne afirma que não culpa o cachorro CeCe pelo ataque. Ela acredita que graças ao incidente, sua condição hoje não é pior, já que recebeu o alerta médico em relação a doença precocemente.

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