PUBLICIDADE

Ministério reprova 46 marcas que vendiam azeite adulterado

Ao todo, 300 mil litros de azeite irregulares foram retirados do mercado. Veja se a marca que você consome passou no teste

2 mai 2018 - 18h53
(atualizado em 7/5/2018 às 10h24)
Compartilhar
Exibir comentários

Em uma avaliação realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 59,7% de marcas de azeite de oliva foram reprovadas. O teste foi feito com 107 marcas de 65 empresas. Dessas, 39 empresas tiveram 108 lotes aprovados no teste. Já as outras 26 empresas tiveram 160 lotes reprovados.

Azeite: um dos alimentos para controlar o colesterol
Azeite: um dos alimentos para controlar o colesterol
Foto: Shutterstock / TudoGostoso

Para identificar as fraudes, os fiscais solicitaram a nota fiscal de saída do produto e a comprovação de compra da matéria-prima. Deste modo, as empresas que fraudavam o azeite não apresentavam a documentação necessária para garantir a boa qualidade do mesmo.

O Ministério retirou do mercado 300 mil litros de azeites irregulares e também 400 mil litros de produtos classificados como "azeite", mas que de acordo com o MAPA, são classificados como tempero.

A fraude mais comum é a mistura do azeite de oliva com outros tipos de óleos e as empresas são multadas no valor mínimo de 5 mil reais, mais um acréscimo de 400% do valor da mercadoria fiscalizada. Por lei, esse valor não pode ultrapassar 540 mil reais.

As marcas reprovadas foram: Aldeia da Serra, Andaluzia, Anna, Barcelona, Casablanca, Castelo Real, Chef Ávilo Clássico, Conde de Torres, Do Chefe, Dom Cabral, Dom Gameiro, Donana Premium, Don Léon, Faisão Real, Faisão Real Gourmet, Fátima, Figueira da Foz, Imperatore, Lisboa, Lisboa Premium, Lisboa Tipo Único, Malaguenza, Mariza, O Vira, Olivenza, Paschoeto, Pazze, Porto Galo, Porto Valência, Pramesa, Quinta D?Aldeia, Quinta da Boa Vista, Quinta do Cais, Quinta do Fijô, Restelo, Rioliva, San Domingos, Santa Isabel, Serra de Montejunto, Temperatta, Tordesilhas, Torezani Premium, Torres de Mondego, Tradição, Vale Fértil e Vila Verona.

Marcas aprovadas: Alianza, Andorinha, Andorinha Tipo Único, Báltico, Beirão, Belo Porto, Bom Dia, Borges, Borges Clássico, Borges Tipo Único, Carbonell, Carrefour, Castelo, Coccinero, Coimbra, D'Aguirre, De Cecco, Dia %, Dia % Tipo Único, DOP Sardegna, EA, Felippo Berio, Fiord?Olio, Fonte Mouro, Gallo, Gallo Tipo Único, Great Value, Herdade do Esporão, L?Olio de Cecco, La Española, La Violetera, Le Terrazze, Maria, Monde, Monini, Monte Santo Adrião, Nova Oliva, Olitalia, Oleificio del Golf, Olivas do Sul, O-Live, Oliveira da Serra Classico, Paganini Grezzo Naturale, Pala D´Oro, Rafael Salgado, Rahma, RAR, Renata, Romulo, Sanmarco, Serrata, TAEQ, Terra De Camões, Terra de Camões Tipo Único, Terrano, Terrano Tipo Único, Verde Louro, Verdeal, Verdemar, Vilamoura e Y Barra.

A Hyperfoods, proprietária da marca Torezani Premium, emitiu a seguinte nota sobre a citação de seu produto na avaliação:

A Hyperfoods Comércio Internacional, proprietária da marca Torezani Premium, esclarece que o lote reprovado (lote nº L01SP16TP) foi importado no ano de 2016, submetido à análise anterior a importação, por laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil em Portugal, sendo o produto aprovado, envasado e rotulado no próprio país de origem. Apesar de ser um caso isolado, desde o início de 2017 a empresa adota novo procedimento de análise que garante a qualidade dos seus produtos.

Esclarece ainda, que desde 2018, além de todos os lotes serem submetidos à análise no exterior, antes de serem comercializados, sua qualidade é verificada e certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Veja também:

'Bonitono': a americana que viralizou ao narrar dificuldades de aprender português:
Minha Vida
Compartilhar
Publicidade
Publicidade