Mayra Cardi segura bebê de jeito diferente e instiga seguidores: veja posição recomendada
Sophia, de 1 mês e meio, apareceu sendo segurada no colo com o pescoço esticado e cabeça para baixo
Tudo que um pai e uma mãe querem é proporcionar a melhor saúde a seus filhos. E isso é feito muitas vezes de forma intuitiva, percebendo o que o pequeno gosta ou não. A life coach Mayra Cardi apareceu em seu Instagram segurando sua pequena Sophia, de 1 mês e meio, de um jeito diferente: em posição de ninar, mas com o pescoço esticado e a cabeça para baixo. Após gerar críticas entre os seguidores, conversamos com uma pediatra para entender se a posição realmente apresentava riscos à criança.
Em resposta, Mayra gravou outros stories em que reclamava das críticas e dizia que aquela era a posição em que sua filha gostava de ficar. Além disso, explicou que consultou um especialista em coluna, que não viu problema na posição, já que a life coach não estava se movimentando com a criança desta forma.
"Eu postei um video da minha filha no meu banheiro no meu colo com o pescocinho para trás. Ela gosta de ficar assim. Ela estava no meu braço com as costinhas inteiras apoiadas. Ela só virou o pescoço para trás, mais nada, minha gente!", reclama Mayra nos vídeos.
Qual é a posição adequada?
Conversamos com a pediatra Denise Lellis, doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo, para entender se a posição era mesmo prejudicial para o bebê. Segundo ela, essa posição é natural e acontece devido a um movimento de arco que os bebês têm como reflexo até os três meses. Se a criança ficasse por muito tempo assim, choraria e demonstraria incômodo com a posição.
"O mais importante é a segurança da neném no colo de Mayra. Se a bebê estivesse em risco de cair, ela poderia se preocupar", explica Denise, que continua: "muitas pessoas acham que o bebê vai entortar a coluna, mas ele não é tão frágil assim".
Ao pegar um bebê, o importante é evitar movimentos bruscos e posicionar-se de forma confortável tanto para quem está segurando quanto para o pequeno.
Julgamento às mães
Famosas ou não, não é difícil se deparar com julgamentos às mães. Os palpites começam ainda quando estão grávidas, e não param com o nascimento dos bebês.
A pediatra Denise repudia este comportamento. "Falou em julgar a mãe, começou errado. Mãe não deve ser julgada, deve ser apoiada. Seja lá quem for, seja lá qual for a situação. Antes de julgar temos que entender o que está acontecendo", explica.