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Maioria das mulheres prefere filhas, enquanto os homens preferem filhos

Estudo buscou entender os impactos das condições socioeconômicas e do gênero sobre a preferência em relação à prole

7 nov 2018 - 15h44
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Um estudo finlandês tentou entender quais os impactos do gênero e das condições socioeconômicas das pessoas na hora de escolher um menino ou uma menina para adotar. Além disso, a pesquisa também quis entender se estes fatores têm influência na hora de escolher doar para uma instituição beneficente que ajuda meninos ou meninas.

Foto: Shutterstock
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Foto: Getty Images / Minha Vida

Mulheres de todas as origens socioeconômicas expressaram preferências implícitas e explícitas para as filhas: elas escolheram doar mais para instituições de caridade apoiando meninas e preferiram adotar meninas.

Os pesquisadores da Universidade de Turku, na Finlândia, queriam testar a hipótese Trivers-Willard. A teoria diz que os pais em boas condições têm a tendência a investir em filhos, enquanto os pais em más condições tenderão a investir nas filhas.

"No entanto, nosso estudo não conseguiu mostrar que as preferências dos pais pelo gênero da criança são afetadas por seu status, riqueza, educação ou ambiente de infância. Em vez disso, as preferências dos pais foram melhor previstas por seu sexo. Mulheres de todas as origens socioeconômicas expressaram preferências para filhas: elas escolheram doar mais para instituições de caridade apoiando meninas e preferiram adotar meninas. Em contraste, os homens expressaram preferências consistentes, embora mais fracas, por filhos", explica o principal autor do estudo, Robert Lynch, da Universidade de Turku, na Finlândia, ao site da instituição.

Foram analisadas 347 mulheres e 423 homens. Entre os testes a que eles foram submetidos, estava a escolha entre um menino e uma menina para uma adoção hipotética. Os pesquisadores também perguntavam qual porcentagem de uma quantia determinada investiriam entre instituições femininas e masculinas.

Mulheres e homens davam mais dinheiro a instituições de caridade que ajudavam bebês meninas do que a instituições de caridade que ajudavam bebês meninos, mas as mulheres davam substancialmente mais para meninas do que os homens.

É possível escolher engravidar de menino ou menina?

O ginecologista e obstetra Joji Ueno afirma que não. No máximo, pelo conhecimento científico que se tem sobre os espermatozoides, é possível ter algumas informações sobre como favorecer os que carregam o gene masculino e o gene feminino. Claro que dar uma vantagem a eles não significa que um tipo ou o outro ganhará a corrida até o óvulo, mas já aumenta um pouco as chances.

"Sabe-se que os espermatozoides que carregam o gene Y (masculino) são mais leves e rápidos e os que levam o gene X (feminino) são lentos e resistentes. Este é um elemento que pode ajudar o casal na hora de programar a relação sexual. Portanto, quem deseja ter um menino deve ter relação sexual no dia em que ovular, já quem deseja ter uma menina, deve ter relação sexual até três dias antes da ovulação", explica o médico, em artigo ao Minha Vida.

Veja mais fatores que favorecem a gravidez de menino ou menina no artigo.

Minha Vida
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