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Mães de três filhos são as mais estressadas, diz estudo

Pesquisa feita nos EUA revela que só a partir do quarto filho é que a mãe começa a relaxar

6 jan 2020 - 16h35
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Para quem tem dúvidas de quantos filhos ter, uma pesquisa do TODAYMoms.com, feita em 2013, mostrou que o antigo ditado "um é pouco, dois é bom, mas três é demais" é real. Segundo o estudo, mães de três crianças são mais estressadas que as mães de uma, duas ou até quatro crianças.

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Foto: Getty Images / Minha Vida

A pesquisa revela que só a partir do quarto filho é que a mãe começa a relaxar. Os pesquisadores nomearam esse fenômeno como Efeito Duggar. Segundo a psiquiatra Janet Taylor, a tensão entre as mães diminui pois "não há espaço suficiente em sua cabeça para o perfeccionismo quando você chega a quatro ou mais crianças".

O estudo foi feito com 7.164 mães nos Estados Unidos e foi usada uma escala de 1 a 10 para medir o estresse. A média dessas mães com 3 filhos chegou a 8,5 e os principais motivos foram problemas financeiros, exigências em relação a casa e trabalho. Além disso, 75% das entrevistadas na pesquisa enfatizam que a cobrança de ser uma mãe perfeita vem mais de si mesma do que de outras mães.

No entanto, mesmo que ter uma família grande seja mais cansativo, também existe um lado positivo. "As famílias grandes normalmente têm apoio social. As crianças nunca ficam entediadas, têm alguém com quem brincar e obtêm independência logo no início", explicou a psiquiatra.

Como evitar o estresse dentro de casa?

No geral, as pessoas se estressam mais dentro de casa do que no trabalho ou trânsito, segundo estudo da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Além disso, a casa é um lugar mais estressante para as mulheres. De acordo com a pesquisa, 48% das mulheres citaram fatores de estresse em casa, enquanto entre os homens, esse número cai para 13%.

Brigas com os filhos são os principais motivos apontado pelas mulheres. Nesse sentido, a coordenadora do Setor de Gerenciamento do Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo, Denise Pará Diniz, recomenda criar um fator de proteção.

 "A melhor maneira de não se estressar é criar um fator de proteção. As pessoas precisam prestar atenção se a sua saúde, tanto física como psicológica, está sendo prejudicada por relacionamentos ou obrigações dentro de casa", comenta Denise.

Além disso, se as tarefas diárias são a fonte de estresse, procure mudar o jeito de encarar as suas obrigações. "O indivíduo deve, se possível, parar de fazer ou fazer com menos frequência todas aquelas tarefas que são fatores de estresse. Se isso não for possível, ele deve encarar essa atividade ou obrigação de uma maneira positiva e procurar entender que estressar com aquilo não irá fazer o problema desaparecer", sugere Denise.

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