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"Homofobia é igual jiló", diz psicóloga; entenda por quê

A expressão que envolve homofobia e jiló ajuda a entender mais sobre respeito às diferenças

22 ago 2019 - 14h44
(atualizado às 18h26)
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Em entrevista dada ao RJ1, telejornal local da TV Rio Sul, afiliada da Globo, a psicóloga Angela Alhanati afirmou que quando se trata de homossexuais, é possível agir da mesma forma como ela age com um alimento. "Homofobia é igual jiló", disse ela.

Foto: Julio Ricco/Shutterstock
Foto: Julio Ricco/Shutterstock
Foto: Getty Images / Minha Vida

Ao comparar o crime com a fruta para o repórter Giovani Rossini, a especialista tentou explicar ao espectador de uma forma fácil que homossexualidade não é doença e sobre a importância do respeito à diversidade.

"Em relação à homofobia, eu tenho uma questão muito simples. Eu não gosto de jiló, nem por isso eu bato nele. Se você não gosta do homossexual, não precisa bater. Só não comer!", disse ela.

O que é homofobia

A homofobia é um conjunto de comportamentos e atitudes agressivos, conflituosos, que se originam devido a um incômodo e até ódio pelas pessoas que se consideram homossexuais. Ela pode se manifestar de diversas formas, desde a violência e agressão oral até a física.

Por isso, a psicóloga Angela fez a comparação com o jiló. Ela quis dizer que não é porque você não se interessa pelo mesmo gênero que o outro precisa pensar e agir igual. A homofobia também acontece quando a pessoa não consegue aceitar que podem existir outros tipos de sexualidade, além da heterossexualidade.

O que é ser homofóbico

A psicóloga Raquel Baldo complementa: indivíduos homofóbicos ficam "incomodados, irritados e ofendidos quando se deparam com aqueles que não agem da mesma forma". Por isso, possuem uma vontade intensa de mudar pessoas que se expressam homossexuais, vendo isso como se fosse uma função ou dever delas.

Segundo ela, costumes impostos e levados ao extremo provocam um fanatismo que motiva a homofobia. Muitas vezes, pode até ter origem religiosa. "Essas pessoas não conseguem reconhecer que podem estar erradas, nem ver ou ouvir fora dos seus 'tabus' e ver pessoas que não se apresentam da mesma forma", explica.

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