Homem morre por sarampo em SP: saiba como se prevenir
Caso é a primeira morte pela doença no estado em 22 anos; e vítima não havia tomado a vacina contra sarampo
Nesta quarta-feira (28), a Secretaria Estadual da Saúde alertou para o primeiro falecimento devido ao sarampo em São Paulo.
Com 42 anos, a vítima morava em Itaquera, bairro da zona leste da cidade de São Paulo, e não tomou a vacina contra a doença. Apesar da internação, o homem não resistiu e chegou a óbito em 17 de agosto.
A suspeita é de que ele tenha contraído sarampo a partir de duas sobrinhas infectadas. Sua família e pessoas que moram ou trabalham próximas ao hospital, sua casa e onde trabalhava foram, então, imunizadas.
O estado de São Paulo já registra 2.457 casos da doença, sendo 66% somente na capital paulista.
Os dados, divulgados pela Secretaria, mostram que houve um aumento de 36% nos casos em cerca de uma semana. O crescimento tem sido exponencial e preocupante.
Vacina contra sarampo
A Prefeitura de São Paulo tem prorrogado a campanha de vacinação contra o sarampo para os grupos de risco. Ou seja, bebês de 6 meses a um ano e jovens de 15 a 29 anos.
É recomendado que todos que se incluem nestas faixas etárias se vacinem, mesmo que já tenham se imunizado anteriormente. Até mesmo porque já foi comprovado que quem tomou a vacina há anos está suscetível à doença.
A imunização tem sido oferecida em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), estações de trem e metrô, terminais de ônibus, creches, escolas e faculdades.
Veja o local mais próximo.
Doses da vacinação
As doses recomendadas da vacina contra sarampo variam conforme a faixa etária e atuação.
- 6 meses a 1 ano: 1 dose de tríplice viral
- 1 a 29 anos: 2 doses de tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias
- 30 a 49 anos: 1 dose de tríplice viral
- Profissionais de saúde não vacinados (independente da idade): 2 doses de tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias
Transmissão
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa e causada por vírus. Portanto, sua transmissão pode ocorrer pela fala, tosse e espirro.
As complicações podem levar à morte, especialmente em pessoas com a imunidade baixa e crianças desnutridas.
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