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Grávida de trigêmeos impressiona com tamanho da barriga

Norueguesa tem um perfil para compartilhar imagens da gestação; veja o que influencia tamanho da barriga em uma gravidez

12 set 2018 - 19h04
(atualizado às 19h22)
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Em uma gravidez múltipla (de gêmeos, trigêmeos e assim por diante), os bebês têm que dividir o mesmo espaço dentro do ventre da mãe. A norueguesa Maria está grávida de 35 semanas de trigêmeos e compartilha imagens da gravidez em uma conta do Instagram. No início da semana, ela postou uma foto da evolução do tamanho de sua barriga. A imagem impressionou e conquistou mais de 18 mil curtidas.

A gravidez é de duas meninas e um menino. Além deles, Maria já é mãe de Mikael, de 2 anos.

Foto: Reprodução/ Instagram @triplets_of_copenhagen
Foto: Reprodução/ Instagram @triplets_of_copenhagen
Foto: Getty Images / Minha Vida

Tamanho da barriga

A barriga vai crescendo com o crescimento não só do bebê, mas também da placenta, explica Maria Fernanda Barca, doutora em Endocrinologia da FMUSP, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da Sociedade Europeia de Endocrinologia.

Portanto, a barriga de uma grávida não tem um tamanho ideal. "O que importa é o tamanho do útero, e o crescimento da barriga é a consequência do crescimento uterino", explica Paulo Sellani, Obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Unidade São Caetano.

Eduardo Sertã, ginecologista do Hospital Caxias D'Or, explica que o tamanho do fundo uterino é medido nas consultas de pré-natal. A partir da 20ª semana, a grosso modo, as semanas de gestação correspondem aos centímetros na medição da altura do fundo uterino. Por exemplo, com 23 semanas, essa altura deve ser de 23 centímetros, segundo ele. O fundo uterino é a parte oposta ao colo do útero, de onde o bebê sai.

Essa medição, no entanto, não diz respeito ao tamanho da barriga da grávida. A barriga de quem está grávida é influenciada por diversos fatores, que muda em cada mulher. Por isso, comparar mulheres com o mesmo número de semanas não é adequado. "Isso acontece porque a readequação dos órgãos é diferente para cada paciente e depende da distensão das alças intestinais, da quantidade de gordura visceral e muito mais", explica Renata de Camargo Menezes, Ginecologista, Obstetra e Especialista em Reprodução Humana.

Além do modo como os órgãos se adequam ao útero crescendo, um fator importante é se a grávida tem um abdômen mais ou menos musculoso. Isso porque a musculatura pode promover uma restrição mecânica na readequação destes órgãos abdominais, e geram uma pressão que faz com que a barriga pareça menor. A elasticidade destes músculos também conta, e a ordem da gestação pode influenciar.

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