Casos suspeitos de dengue triplicam em São Paulo em 2018
De acordo com boletim epidemiológico, foram registrados 2.300 casos nas primeiras semanas de janeiro.
A dengue voltou a chamar a atenção no estado de São Paulo. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de casos prováveis da doença notificados nas primeiras semanas de 2018 triplicou comparado com o mesmo período de 2017. Os casos considerados "prováveis" são aqueles em que nenhum teste de laboratório descartou o diagnóstico de dengue.
Até a terceira semana de janeiro de 2018, foram registrados 2.300 pacientes com suspeita de dengue. No ano passado, no mesmo período, eram 674. O número de casos também é maior em alguns estados do Sul, quando comparado com o ano anterior.
No entanto, os números totais de dengue apresentados no país este ano são menores do que no ano passado. Até o momento, foram registrados 9.399 casos. No mesmo período de 2017, eram 16.860 casos. Não há mortes confirmadas por dengue até o momento, já no ano passado, nesse período, ocorrem 13 mortes.
De acordo com o boletim, entre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil, a dengue é a que teve maior número de notificações desde o começo de 2018: 9.399 casos prováveis. Os números foram contabilizados entre o dia 31 de dezembro de 2017 até o último dia 20 de janeiro (3ª semana).
O maior número de casos registrado é na região Sudeste, com 4.066 (43,3% do total). Em seguida surgem as regiões: Centro-Oeste, com 2.481 casos suspeitos (26,4%); Norte, com 1.056 (11,2%); Nordeste, com 914 (9,7%); e Sul, com 882 (9,4%).
A Chikungunya é a segunda doença transmitida pelo Aedes aegypti com o maior número de casos no Brasil: foram 1.505 notificações até o dia 20 de janeiro. Destes, 734 foram confirmados e outros 85 descartados. A região Centro-Oeste foi a mais afetada, com 603 casos (40,1%).
