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Brasil registra mais de 3 mil casos de malformações ligadas ao zika

De acordo com recente boletim epidemiológico, a região que concentrou o maior número de ocorrências foi o Nordeste, com 2.001 casos

31 jan 2018 - 11h46
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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (30) os novos dados relacionados às alterações no crescimento e desenvolvimento de bebês/crianças devido à infecção pelo vírus da zika. De acordo com o boletim epidemiológico, foram confirmados 3.037 casos entre 8 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2017.

Neste período de dois anos foram notificados 15.150 ocorrências suspeitas de malformações provocadas pelo zika, das quais 1.987 (13,1% do total) foram excluídas pelo ministério após ?criteriosa investigação, por não atenderem às definições de caso vigentes?.

Entre os casos restantes e com investigação concluída, além dos 3.037 confirmados (20,1%), outros 6.718 foram descartados (44,3%), 310 foram classificados como prováveis (2%) e 195 são considerados inconclusivos (1,3%)

A região que concentrou o maior número de ocorrências confirmadas foi o Nordeste, com 2.001 casos, seguido pelo Sudeste, com 569, e pelo Centro-Oeste, com 237. Já a região Norte registrou 179, enquanto o Sul confirmou 51.

Segundo o boletim, o estado com o maior número de casos de malformações em bebês e crianças foi Pernambuco (16,9%). Na sequência, aparecem , Bahia (16,2%), São Paulo (9,0%), Paraíba (7,4%) e Rio de Janeiro (7,4%).

O que é a Síndrome Congênita do Vírus da Zika?

Desde 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a reconhecer como síndrome congênita do vírus da zika as malformações e problemas apresentados por bebês que tiveram mães infectadas pelo zika durante a gestação. A doença é considerada congênita porque os sintomas estão presentes já no nascimento. A microcefalia é somente um dos sinais que essas crianças apresentam, mas eles podem também apresentar epilepsia, deficiências auditivas e visuais, prejuízo no desenvolvimento e outros problemas associados ao sistema nervoso.

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