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Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas

Estudos descobriram que aproximadamente 2% das pessoas analisadas já haviam reutilizado o preservativo

2 ago 2018 - 14h48
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As camisinhas foram feitas para serem usadas uma única vez, ou seja precisam ser descartadas após o uso, mas parece que nem todos sabem disso. Recentemente, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, precisou emitir um alerta para conscientizar a população sobre a importância de não usar a mesma camisinha mais de uma vez.

"Estamos avisando porque as pessoas estão fazendo isso: não lavem e nem reusem camisinhas. Use uma nova a cada ato sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter.

Além disso, o CDC divulgou um link com informações de como usar corretamente preservativos e o sobre a importância em prevenir doenças sexualmente transmissíveis.

A agência não comentou o motivo pelo qual o alerta foi feito, porém a imprensa americana tem especulado que a medida está ligada a divulgação recente de dados preocupantes sobre DSTs no país. Sendo que, em 2016 foi registrado o maior número de casos de gonorreia, clamídia e sífilis, totalizando 2 milhões de ocorrências.

"Enquanto todas essas três DSTs podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e um risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC.

Estudos científicos realizados em 2012 foram revisados e o resultado identificou 14 erros comuns no uso da camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. Cerca de 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso.

Esse fato pode aumentar as chances de furar a camisinha ou até mesmo fragilizá-la, fazendo com que na hora H o preservativo se rompa. Além disso, lavá-la com água e sabão não consegue tirar totalmente os vírus, bactérias ou esperma.

O que são as DSTs?

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças sexualmente transmissíveis, ou DSTs, são consideradas como um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. As mais famosas, além da Aids, são a sífilis, a gonorreia, a clamídia, o herpes genital e o HPV (Human Papillomavirus). Mas outras doenças não menos importantes, como as hepatites virais e as infecções pélvicas causadas por bactérias, também são transmitidas pela relação sexual. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que a DST mais prevalente na população brasileira é a clamídia, seguida da gonorreia, da sífilis, do HPV, do herpes genital e, por fim, da Aids. Conheça 15 tipos de DSTs e como preveni-las, clicando aqui!

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