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Anitta revela crise de depressão: "Não conseguia gravar"

Cantora teve "recaída" após período em recuperação; veja como o tratamento é feito para evitar as novas crises

14 nov 2018 - 11h54
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A depressão é uma doença que não escolhe idade ou profissão, e muitos famosos vêm revelando que já passaram pelo quadro. Agora foi a vez da cantora Anitta. Durante a coletiva de imprensa para o lançamento de uma série sobre sua carreira, ela revelou que as gravações foram pausadas por uma crise de depressão.

Por Christian Bertrand/Shutterstock
Por Christian Bertrand/Shutterstock
Foto: Getty Images / Minha Vida

"Era um momento que eu não conseguia gravar, não conseguia ter câmera perto, então a série levou um pouco mais de tempo por conta disso. Fiquei três, quatro meses sem conseguir assimilar", contou.

Segundo Anitta, este episódio foi uma recaída, pois ela já tinha lidado com a depressão anteriormente. "[Na série] Eu explico o motivo para ter ficado assim, desde antes, da primeira vez que eu tive, até essa recaída".

Os médicos costumam considerar que uma pessoa tem depressão quando os seguintes sintomas se apresentam por pelo menos duas semanas.

  • humor deprimido na maior parte do dia
  • diminuição acentuada do interesse ou prazer em todas ou quase todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia
  • ganho ou perda de peso significativo (maior que 5% do peso corporal), por diminuição ou aumento de apetite
  • insônia (muitas vezes insônia de manutenção do sono) ou hipersônia
  • agitação ou atraso psicomotor (observado por outros ou autorelatado)
  • fadiga ou perda de energia
  • sentimento de inutilidade e culpa excessiva ou inapropriada
  • capacidade diminuída de pensar, concentrar-se ou indecisão
  • pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, tentativa de suicídio ou um plano específico para cometer suicídio

Quando o tratamento é iniciado, o psiquiatra geralmente persiste com ele mesmo após estes sintomas sumirem, para evitar estas novas crises.

"Novas evidências demonstraram que o uso de antidepressivo por mais 6 a 9 meses depois da remissão completa do primeiro episódio de depressão diminui muito a chance de um novo episódio depressivo. Outros estudos demonstraram que pessoas que já tiveram vários episódios depressivos têm menores recaídas e melhores resultados psicossociais se fizerem o uso por, pelo menos, 2 anos", explicou o psiquiatra Luís Labinas, em artigo ao Minha Vida. 

Minha Vida
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