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7 fatos sobre a memória que você precisa saber se anda esquecido

É possível se cuidar para manter a memória em dia

15 jun 2018 - 14h10
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A memória é como um módulo de informações super potente que todos os seres humanos têm. No entanto, diferente dos cartões e pen-drives, os arquivos que guardamos não são acessados apenas clicando em pastas. Às vezes, um cheiro de perfume traz à mente lembranças que queria evitar instantaneamente. Em outros casos, perdemos datas de compromissos porque simplesmente esquecemos que eles existiam. A memória e os problemas com ela podem parecer um fator genético e determinado, mas é possível (e preciso) estimulá-la para manter tudo em dia.

Diversas pesquisas se debruçam sobre a capacidade humana de registrar todas as vivências e mantê-las. Selecionamos sete fatos que a ciência já descobriu sobre a memória e as maneiras de melhorar seu desempenho.

1 - Só registramos memória a partir de 4 anos de idade

Não adianta tentar recordar o que sentia nos momentos em que falou as primeiras palavras. Segundo um estudo da Memorial University of Newfoundland, no Canadá, e concluiu que as crianças se esquecem dos primeiros anos de vida logo na infância.

O estudo reuniu 140 crianças com idade entre quatro e 13 anos. Na primeira fase do estudo, elas eram convidadas a contar as memórias mais antigas de que tinham lembrança. Dois anos depois, as crianças da pesquisa contaram novamente as lembranças mais antigas e tiveram ainda que estimar quantos anos elas tinham quando tudo aconteceu.

Os pesquisadores notaram que as crianças mais novas trocaram as memórias velhas por mais recentes. Já as maiores mantiveram as mesmas lembranças.

2 - Há alguns alimentos que melhoram a capacidade da memória

A máxima de ?você é o que você come? também vale para quando o assunto é memória. A ciência descobriu diversos alimentos que ajudam a turbinar essa capacidade.

  • Hortelã e alecrim: De acordo com a Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, os antioxidantes encontrados na hortelã e no alecrim podem potencializar a memória e até melhorar a capacidade de aprendizado.
  • Peixe: Peixes como salmão e o atum são ricos em ômega 3. A substância têm DHA, um ácido graxo que reduziu as queixas de memória em estudos apresentados em uma Conferência Internacional de Mal de Alzheimer
  • Frutas vermelhas: Um estudo realizado pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia, constatou que a fisetina, flavonoide presente nas frutas vermelhas, em especial no morango, estimula área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e o protege de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer e a esclerose múltipla.
  • Chocolate: Um recente estudo feito por pesquisadores na Universidade de Áquila, na Itália, mostrou que os flavonóides do chocolate são capazes de melhorar a memória e ajuda a manter nossos cérebros saudáveis

3 - Mas comer em excesso atrapalha

Investir nos alimentos que melhoram a memória pode ser um bom caminho. Mas também é importante maneirar na quantidade. Um estudo feito pelo Centro Monte Sinai de Alzheimer, em Nova York (EUA) questionou idosos entre 70 e 89 anos sobre hábitos alimentares.

Os pesquisadores descobriram que os idosos que ingeriram entre 2.100 e 6.000 calorias por dia eram duas vezes mais propensos a desenvolver problemas de memória, que podem evoluir para outras doenças, como Alzheimer.

4 - O desempenho da sua memória pode estar na cara - literalmente

Apesar de termos dois olhos, duas narinas, duas orelhas e uma boca no centro de tudo, um lado do rosto nunca é idêntico ao outro. E isso pode ter a ver com a tendência à perda de memória.

Uma pesquisa, feita por psicólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, analisou fotografias dos rostos de mais de 200 pessoas, com idade entre 79 e 83 anos, e identificou vínculos entre suas características físicas e fatores como a memória e inteligência.

A conclusão foi de que homens que apresentam o rosto mais simétrico tinham menos chances de sofrer declínio mental na velhice.

De acordo com os cientistas, a simetria facial pode indicar se, no decorrer da vida, os indivíduos passaram por perturbações genéticas e ambientais - como doenças, má-nutrição e exposição à toxinas - que poderiam alterar seu desenvolvimento até a velhice.

5 - Sexo ajuda a turbinar a memória

Ter uma vida sexual ativa tem vários benefícios. Um deles é a melhora na memória, pelo menos se você for uma mulher. Um estudo feito na Universidade de McGill, no Canadá, entrevistou 78 mulheres jovens sobre sua vida sexual, além de fazer um teste de memória. 

A análise mostrou que as mulheres que tinham uma vida sexual mais ativa se lembravam melhor de palavras abstratas. Para os cientistas, o ato sexual estimula a criação de novos neurônios no hipocampo, área do cérebro relacionada à memória de palavras.

6 - Caminhar rápido pode ser um indício da memória melhor

Você anda apressado na rua? Isso pode ser um indício de que você tem um menor risco de sofrer de doenças de memória.

Uma pesquisa desenvolvida por neurologistas americanos para a Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia avaliou a velocidade da marcha de 2400 pessoas saudáveis por volta dos 62 anos.

Após 11 anos do início da pesquisa, 34 pessoas apresentaram algum tipo de demência. As análises descobriram que o risco de problemas de memória em homens e mulheres que tinham velocidades mais lentas caminhadas foi 1,5 vezes maior do que aqueles que caminhavam mais rápido.

7 - Ficar tempo sentado

Se você trabalha pelo computador, é certeiro: você passa muitas horas do seu dia sentado. Esse hábito foi relacionado à perda de uma parte do cérebro ligada à memória em um estudo da Universidade da Califórnia (EUA).

Nele, 35 pessoas entre 45 e 75 anos foram questionadas sobre suas atividades físicas e o número de horas que ficavam sentados na semana anterior.

Depois, passaram por uma ressonância magnética de alta resolução, que observou principalmente o lobo temporal medial, área importante para formação de novas memórias.

O que foi percebido é que ficar muitas horas sentado está ligado a um afinamento do lobo temporal medial e mesmo fazendo atividades físicas, elas não anulam esse efeito de ficar tanto tempo sentado. Não dá para dizer, no entanto, que o hábito é o causador desse afinamento.

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