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Vira e mexe você fica "P" da vida? Aprenda a usar essa potência a seu favor

13 jun 2022 - 15h09
(atualizado às 15h39)
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Venha aprender a como usar a ira a seu favor
Venha aprender a como usar a ira a seu favor
Foto: Shutterstock / João Bidu

Raiva, ódio, ira… aquela coisa interna que vai subindo e quando a gente não se conforma com uma situação ou com a atitude de alguém. Apertamos os dentes, os ombros e pescoço se contraem, dá vontade de explodir! Você já se viu assim em alguma ocasião? Com certeza você respondeu que sim. É que esse é um cenário de manifestação da ira, um instinto humano, algo totalmente natural. Não, você não leu errado. Juntamente com a preguiça, inveja, orgulho, gula, avareza e luxúria, a ira é um instinto humano. Essa denominação é mais adequada do que a tradicional "pecado capital". Isso porque tratam-se de processos inerentes a todas as pessoas. Portanto, não dá para nos livrarmos deles ou deixar de senti-los. Essa ideia só gera sofrimento. Cabe a nós o entendimento de que eles fazem parte de quem nós somos e aprender a utilizar essa potência da maneira mais adequada e sadia.

Quando em equilíbrio, esses instintos humanos são aliados na manifestação de nossos projetos de vida e, consequentemente, em nossa sensação de plenitude e felicidade do coração.

Ira amiga

A importância da ira está no fato de que ela é a potência que faz com que nos livremos de tudo aquilo que causa a dor. Ela é aquela força que faz com que se dê um basta em situações incômodas ou que se "vire a mesa" quando necessário.

Imagine um contexto em que você se vê constantemente em posição de humilhação, por exemplo em um relacionamento tóxico ou em um trabalho que só suga o seu valor e a contraparte da empresa não está sendo feita.

Você já está nessas condições há um tempo. Até que te incomoda, mas, de certa forma, você se acostumou. Sem a ira, você estará praticamente destinado a permanecer nessa situação por muito tempo. É o vai levando…

Quando utiliza a sua ira de maneira adequada, como uma potência, você sai da postura de reclamar, de esperar alguém vir te salvar, de achar que algo deveria acontecer para tudo isso mudar, não aceita mais estar em posições de subjugação.

A sua ira é a força que faz com que você rompa com o que está causando infelicidade e dor, destrua o padrão daquilo que te machuca, não permita que passem por cima de você e abra espaço para o novo.

Ela não está no que você fala, mas sim no que você vibra. É um potencial energético que faz com que você se expanda, se posicione e se proteja.

Potência por outro lado

Entretanto, não é raro que toda essa força da ira seja utilizada de maneira desequilibrada, gerando uma sensação desagradável e consequências não desejáveis.

Por exemplo, quando você não aceita a realidade, quer que as pessoas mudem e fica com raiva porque o mundo não está de acordo com suas expectativas. Você está colocando a sua potência de mudança em algo que não cabe a você. Está sendo com uma criança fazendo birra.

Você está na ilusão de querer que o outro mude, que o exterior se adeque a você, acredita que alguém — como seus pais ou familiares — tem certa obrigação para com você e deve cumpri-la. Como isso não acontece, sente esse incômodo que deixa você irado. Pode até chegar a brigar, xingar, partir para agressões, desenvolver desejo de vingança…

Na realidade, tudo isso é reflexo de sua não aceitação de que a vida é como é e a única coisa que você pode fazer é cuidar de seus processo internos, fazer as suas mudanças para que você se transforme. E não querer ficar brigando para que o universo atenda suas expectativas.

Nem boa e nem ruim

Portanto, a diferença entre a ira estar sendo utilizada como algo bom ou ruim está no direcionamento que damos para essa força, como todo esse potencial será empregado.

Quando a situação incomodar e causar raiva, podemos olhar para ela e buscar entender com o que precisamos romper, em que precisamos colocar limites e fazer o que precisa ser feito para que essa transformação ocorra.

Um psicanalista espiritualista pode potenciar esse processo de autoconhecimento, atuando no sentido de ganho de consciência, aceitação de suas potências e compreensão de como utilizadas de uma forma mais saudável.

Texto: Bia Albuquerque (@biaaterapeuta), terapeuta energético-espiritual, humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico

João Bidu
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