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Variar local da injeção diminui dor da aplicação; saiba mais

15 mai 2012 - 10h27
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Os tratamentos de reprodução assistida começam a partir da chamada estimulação ovariana. Na maioria das vezes, ela é feita por meio de uma medicação subcutânea - em outras palavras, as temidas injeções. De acordo com Marcos Moura, ginecologista e diretor da clínica de reprodução humana Matrix, de Ribeirão Preto (SP), as picadas podem ser desagradáveis, mas, com algumas dicas, a paciente pode passar pelo período de uso da medicação - que costuma durar entre 10 e 12 dias - sem tanto sofrimento.

Na maioria das vezes, a estimulação ovariana é feita por meio de uma medicação subcutânea, ou seja, as temidas injeções
Na maioria das vezes, a estimulação ovariana é feita por meio de uma medicação subcutânea, ou seja, as temidas injeções
Foto: Shutterstock / Especial para Terra


Todas as aplicações são feitas em casa. A paciente pode fazer isso sozinha ou, se preferir, com a ajuda de alguém. Como as injeções são subcutâneas, elas podem ser aplicadas em lugares do corpo que contêm uma capa de gordura mais espessa. Portanto, a medicação pode ser aplicada na região do abdômen, na parte interna do braço e na coxa.



"Normalmente, a orientação é que a paciente varie o local. Assim, acaba doendo até menos", explica Moura. "Mas, na maioria das vezes, as mulheres não fazem essa diversificação e aplicam sempre no abdômen. Elas acham que, como o ovário está mais perto do abdômen, o efeito do remédio será melhor." Segundo o médico, o local de aplicação não tem influência na eficácia. "A partir do momento que o medicamento entrou no organismo, ele encontra o seu lugar", diz.



Choque térmico

Segundo o especialista, a maior causa de dor na aplicação do medicamento é o choque térmico. Como a medicação precisa ser conservada na geladeira, no momento em que o líquido gelado entra no organismo quente, a paciente pode sentir um incômodo.



A dica de Moura é deixar o medicamento exposto à temperatura ambiente alguns minutos antes da aplicação. Esse cuidado pode evitar que ocorra a dor do choque térmico.



"Outra dica é esfriar a região do corpo na qual será aplicada a injeção. A paciente pode colocar um copo no freezer e, depois que ele estiver bem gelado, colocá-lo em contato com a região da aplicação", aconselha. "Com o local gelado, o choque térmico pode ser evitado e a região fica de certa forma menos sensível à picada", finaliza.



Além dos hormônios utilizados para a estimulação ovariana, outras etapas do tratamento exigem medicamentos com aplicação subcutânea. Quando a paciente está prestes a ovular, os médicos indicam uma injeção que faz com que ela ovule em até 36 horas. Dessa forma, o especialista tem como saber qual será o momento da ovulação da paciente.



Na fertilização

in vitro

(FIV), a paciente utiliza outra medicação subcutânea que impede que ela ovule antes do momento certo para a aspiração dos óvulos.

Fonte: Cross Content
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