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Reprodução assistida pode custar até R$ 20 mil por tentativa

4 mai 2012 - 09h20
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Cada método de reprodução assistida exige o emprego de uma técnica diferente e o respaldo de diversos profissionais. A escolha do método mais adequado é feita pelos especialistas de acordo com as necessidades do casal. E, quanto mais complexo for o tratamento, mais alto são os custos.

A escolha do método mais adequado é feita pelos especialistas de acordo com as necessidades do casal. E, quanto mais complexo for o tratamento, mais alto serão os custos
A escolha do método mais adequado é feita pelos especialistas de acordo com as necessidades do casal. E, quanto mais complexo for o tratamento, mais alto serão os custos
Foto: Shutterstock / Especial para Terra


Os tratamentos de baixa complexidade, como a relação programada e a inseminação intrauterina artificial, custam em média de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil. Já os considerados de alta complexidade, como a fertilização

in vitro

clássica ou com injeção intracitoplasmática de espermatozoide, têm valores que vão de R$ 7 mil a R$ 20 mil por tentativa.



Essa estimativa engloba todos os custos envolvidos no tratamento: honorários médicos, anestesista, medicamentos indutores de ovulação, ultrassonografias, preparação dos espermatozoides etc. "Além da complexidade do tratamento, também a região do País e a experiência da equipe podem influir no preço final", ressalta Arthur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).



Há ainda os custos extras

Em alguns casos, quando há sobra de embriões, o casal pode optar por fazer o congelamento dessas células. O custo desse serviço pode variar de R$ 3 mil a R$ 5 mil.



O médico também pode pedir um exame genético pré-implantacional do embrião. Esse diagnóstico pode custar de R$ 2 mil a R$ 3 mil. "Esse estudo genético normalmente é indicado para mulheres acima dos 40 anos, com história de familiares próximos com doenças genéticas, ou para aquelas que sofrem com abortamentos habituais", diz o presidente da SBRH.



Para Arthur, os tratamentos são caros, pois a tecnologia e a infraestrutura utilizadas para colocar as técnicas em prática têm custos altos. "Os principais fatores que encarecem os tratamentos de reprodução assistida estão relacionados ao alto custo fixo e à manutenção dos equipamentos de um laboratório de ponta. Pesam ainda os insumos básicos, como meios de cultura, pipetas, agulhas de coleta ovocitária e de micromanipulação. Os cateteres de transferência embrionária também têm custam caro", explica Dzik.

Fonte: Cross Content
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