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Livro ajuda pais a contar para filhos de FIV como nasceram

11 set 2012 - 09h49
(atualizado às 14h39)
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Explicar para o filho como ele veio ao mundo já costuma deixar os pais receosos. Quando isso inclui termos como indução ovulatória, implantação embrionária e fertilização

O médico especialista em reprodução humana Selmo Geber escreveu o livro Afinal de Contas, que Cegonha é Essa? para facilitar a explicação de como as crianças provenientes de reprodução assistida vieram ao mundo
O médico especialista em reprodução humana Selmo Geber escreveu o livro Afinal de Contas, que Cegonha é Essa? para facilitar a explicação de como as crianças provenientes de reprodução assistida vieram ao mundo
Foto: Divulgação
in vitro

(FIV), saber o que responder à criança fica ainda mais complicado. Pensando nisso, o médico especialista em reprodução humana Selmo Geber escreveu o livro

Afinal de Contas, que Cegonha é Essa?

(Vieira & Lent Casa Editorial), que será lançado em setembro.



O livro tem como objetivo ajudar os pais que passaram por FIV a explicar para o filho como ele foi concebido. "Escrevi um livro para crianças de 8 a 10 anos", conta Selmo. Segundo ele, essa é a faixa etária em que a criança começa a ter curiosidade sobre sua origem.



Todos os passos da reprodução assistida são explicados de forma simples pelo autor. É contado no livro desde como é feito o diagnóstico dos problemas de fertilidade até a confirmação da gravidez, passando pelos medicamentos tomados, pelo procedimento de fertilização no laboratório e pela implantação do embrião no útero da mãe.



Para explicar esses métodos, que são muitas vezes complicados inclusive para os pais, o autor escreveu com o pensamento de estar conversando diretamente com crianças. Por isso, o livro explica tudo por meio de histórias, e com linguagem infantil. As ilustrações de Julio Xerfan também ajudam a criança a compreender os procedimentos.



Uma cegonha diferente

Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, há 300 mil nascidos por reprodução assistida no Brasil. "Existia uma lacuna muito grande de como o pai contava para o filho de onde ele veio e vi que não existia um livro sobre isso", afirma Selmo. "É uma cegonha diferente, que é o tubo de ensaio."



Para ele, existe potencial para o livro. O autor considera escrever no futuro outros livros que, da mesma maneira, ajudem a contar para os filhos outros cenários da reprodução assistida não abordados pelo livro, como produção independente e casais homossexuais.



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Fonte: Cross Content
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