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Há dois métodos para gerar bebê de proveta; conheça-os

7 mai 2012 - 08h59
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A fertilização

Os dois métodos de fertilização in vitro se iniciam na estimulação ovariana
Os dois métodos de fertilização in vitro se iniciam na estimulação ovariana
Foto: Dreamstime / Especial para Terra
in vitro

(FIV), técnica de reprodução assistida mais conhecida como a do "bebê de proveta", pode ser feita de duas formas: a "clássica" ou a que utiliza o método de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI). Para a paciente, o procedimento não vai mudar. As diferenças estão no laboratório de fecundação.



No método clássico, a paciente começa o tratamento sendo submetida à estimulação ovariana, por meio de medicamentos. Quando é chegada a hora de retirada dos óvulos, o médico marca o procedimento. Com a mulher sedada, por meio de uma agulha bem fina o médico retira os óvulos da mulher.



Assim que retirados, os óvulos são entregues ao biólogo, que vai cuidar da fecundação do material com o espermatozoide. No laboratório, esses óvulos são colocados para "namorar" com os espermatozoides, ou seja, são colocados em um mesmo recipiente para que ocorra a aproximação dos espermatozoides aos óvulos. Passados cerca de cinco dias da fecundação, os embriões são colocados na mulher e, depois de 14 dias, ela realiza exames para saber se engravidou.



A injeção ICSI

Assim como no método clássico de fertilização

in vitro

, a FIV com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) começa com a estimulação ovariana. Todo o procedimento corre igual ao clássico: a grande mudança se restringe às paredes do laboratório.



Diferentemente da maneira clássica, na ICSI o biólogo faz a fecundação entre os óvulos e os espermatozoides manualmente. Depois que ele recebe os materiais, injeta o espermatozoide de melhor qualidade diretamente dentro do óvulo. Depois de cinco dias, a mulher vai à clínica para receber o embrião e o tratamento segue como o clássico.



Indicações

A maioria das indicações de ICSI se dá quando o problema de fertilidade do casal tem um fator masculino, ou seja, os espermatozoides do homem são de baixa qualidade ou têm dificuldades para chegar até o óvulo. "O método é indicado quando o problema é de moderado a grave", explicita o

Guideline de Reprodução Assistida

da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).



O médico também pode optar pelo tratamento quando o casal já tentou várias vezes a FIV clássica e não houve resultado. De acordo com o estudo da SBRH, nas mulheres de 34 a 38 anos o tratamento tem 34% de gravidez clínica registrada.



Uma das indicações da FIV clássica é a chamada infertilidade sem causa aparente. Quando a mulher tem endometriose severa, o tratamento também é indicado. Segundo o documento da SBRH, mulheres com idade entre 35 a 37 anos têm 31% de sucesso com o tratamento.

Fonte: Cross Content
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