Fertilização traz risco de má-formação fetal, diz estudo

O estudo australiano constatou que 7,2% das crianças de FIV clássica apresentaram algum tipo de má-formação. Quando os dados se referem à FIV com ICSI, a porcentagem passa para 9,9%

Para discutir a relação entre má-formação fetal e reprodução assistida, deve-se levar em consideração o perfil de pacientes que normalmente procuram os métodos, alerta especialista

O estudo ainda revela que na FIV clássica, quando os fatores idade e hábitos externos são levados em consideração e colocados como possível causa da má-fomação, o número de bebês que teria problemas por outras intervenções cai substâncialmente. Já na FIV com ICSI, mesmo utilizando o método de exclusão, a taxa continua alta

Para os pesquisadores, existem duas possibilidades para o resultado relacionado à fertilização in vitro com ICSI: a primeira seria a má qualidade do espermatozoide do homem que precisa do método para engravidar a parceira e a segunda seria algum dano causado às células no processo de manipulação em laboratório

Os bebês concebidos por meio dos métodos de fertilização in vitro clássica e com injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) teriam maior predisposição a apresentar más-formações, aponta estudo