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Casal pode manter vida sexual durante fertilização assistida

13 jun 2012 - 08h51
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Muitos casais têm dúvidas se podem manter sua vida sexual habitual durante os processos de reprodução assistida. Pois eles podem ficar tranquilos: não há nenhuma contraindicação para a relação sexual durante esses procedimentos.

Não há nenhuma contraindicação para a relação sexual durante os procedimentos de reprodução assistida
Não há nenhuma contraindicação para a relação sexual durante os procedimentos de reprodução assistida
Foto: Dreamstime / Especial para Terra


Embora a atividade física normalmente só seja liberada pelos médicos após a confirmação da gravidez, a mesma restrição não existe para o sexo. Antes, era comum que os médicos recomendassem repouso absoluto para as mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida. Agora, os médicos dizem para o casal que isso não é necessário.



"Hoje, essa explicação caiu por terra. Há estudos que provam que o repouso não altera as taxas de gravidez. Então, a recomendação moderna é que eles podem manter a vida sexual normal", afirma Adelino Amaral Silva, especialista em reprodução humana da Clínica Genesis, de Brasília.



Casos especiais

As restrições existentes à atividade sexual se dão apenas por conta de possíveis consequências dos procedimentos. No caso da indução da ovulação da mulher, em que o ovário é estimulado a produzir mais óvulos por meio de medicamentos específicos, o órgão pode aumentar de tamanho e provocar dor na mulher. A relação sexual, portanto, poderia aumentar o desconforto dela.



Outro caso em que os médicos recomendam que o casal fique em abstinência devido à dor é após a retirada dos óvulos para a fertilização

in vitro

, conhecida popularmente como "bebê de proveta". No procedimento cirúrgico, uma agulha é inserida na vagina da mulher, o que pode levar a desconforto nos primeiros três dias.



"É natural não ter relação quando a mulher está com dor. Mas, a partir do momento em que ela se sentir bem, pode retomar a vida sexual sem problemas", explica Adelino.



Homem: cinco dias de abstinência para coleta

Já no caso do homem, os médicos recomendam que ele esteja em abstinência sexual de três a cinco dias no momento da coleta do material seminal. O esperma tem melhor qualidade se o homem está sem ejacular há alguns dias. A concentração de espermatozoides é maior, principalmente a de células com grau ideal de mobilidade, que são aquelas capazes de fecundar o óvulo feminino. Por outro lado, também não é indicada uma abstinência prolongada.

Fonte: Cross Content
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