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Conheça quais são e como são feitos os exames do pré-natal

7 ago 2012 - 09h03
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Um pré-natal bem feito é essencial para uma gravidez segura. Os exames realizados durante a gestação são importantes no diagnóstico precoce de anormalidades, o que pode reduzir a mortalidade materna, fetal e neonatal.

Os exames do pré-natal são importantes no diagnóstico precoce de anormalidades, o que pode reduzir a mortalidade materna, fetal e neonatal
Os exames do pré-natal são importantes no diagnóstico precoce de anormalidades, o que pode reduzir a mortalidade materna, fetal e neonatal
Foto: Dreamstime / Terra


Exames de sangue, urina, de prevenção de câncer de colo do útero e ultrassons obstétricos são classificados como requisitos mínimos do pré-natal. "A importância do pré-natal é resguardar a saúde da mãe e da criança", afirma Edilson Ogeda, ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano, de São Paulo. "Teoricamente, todo mundo deve fazer esses exames. E, quando a gravidez requer algum cuidado especial, o acompanhamento é maior"¿, explica.



O médico indica que uma boa rotina de pré-natal inclui em torno de 9 a 12 consultas. Confira abaixo os exames que costumam ser realizados durante a gestação.



Exame de tipo sanguíneo

Realizado na primeira consulta, o exame é importante para detectar se há incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê. A mais grave delas envolve o fator Rh e pode levar à morte fetal, embora seja algo raro. Se a mulher tiver o Rh negativo e o bebê, positivo, ela receberá vacina a partir da 28ª semana.



Glicemia

O exame detecta o diabetes na mãe. Essa condição deve ser tratada para evitar dificuldades no parto, bebês acima do peso e com maiores chances de desenvolver hipoglicemia. O exame é realizado na primeira consulta, que deve ser feita o mais precocemente possível, até a 12ª semana. Ele pode ser repetido entre a 26ª e 28ª semana para verificar se não foi desenvolvido diabetes gestacional.



Hemograma

Detecta principalmente se a mulher tem anemia, o que pode reduzir o transporte de oxigênio e restringir o crescimento do bebê. É feito logo na primeira consulta e também repetido entre a 26ª e a 28º semana para verificar se a mulher ficou anêmica durante a gravidez.



Sorologia

As sorologias para HIV, sífilis, hepatite B e C, rubéola e toxoplasmose são importantes para evitar a infecção do bebê e outros comprometimentos, como má-formação e sequelas para toda a vida. São exames realizados na primeira consulta, que também podem ser repetidos posteriormente.



Urina

A detecção de uma infecção urinária é feita logo na primeira consulta. Essa é uma das maiores causas de parto prematuro. O exame também deve ser repetido entre a 26ª e a 28ª semana.



Ultrassom

O primeiro é realizado entre a 7ª e a 8ª semana, para ter certeza se o embrião está bem localizado, verificar a quantidade de embriões e a idade gestacional. Segundo o obstetra, o ideal é que ele seja repetido a cada trimestre. Entre a 11ª e a 14ª semana, para rastreamento de alterações cromossômicas; entre a 20ª e a 24ª semana, para detectar más-formações; e na 28ª semana, para verificar o crescimento do bebê.



Detecção de estreptococos, grupo B

Entre a 35ª e a 37ª semana, é feita a investigação sobre a presença da bactéria estreptococos, grupo B, na região vaginal. A detecção dessa doença determina o seu tratamento no momento do parto, o que evita problemas no recém-nascido, como infecção urinária, meningite, broncopneumonia e infecção generalizada. "Como é um exame fácil de ser feito e o tratamento, também, virou rotina nesse período", diz Edilson.



Outros exames

Dependendo da condição da mãe e da gestação, outros exames podem ser realizados. Um deles é o ecocardiograma fetal, realizado em mulheres com maior risco de problemas cardíacos, como as com diabetes ou com antecedentes de cardiopatia.



O teste de Papanicolau é um exame importante, para detectar o câncer de colo do útero. Ele é feito quando a mulher não está com o exame em dia.



Pode ainda ser feito o exame de fezes, para detectar verminoses que possam levar à anemia.



A biópsia de vilo corial é realizada ao redor da 14ª semana de gravidez, para confirmar alguma alteração cromossômica, como a Síndrome de Down. A retirada de pequenos fragmentos da placenta é feita quando o ultrassom de primeiro trimestre revela aumento da medida da espessura da nuca do bebê.



Caso sejam detectadas anormalidades ou doenças gestacionais, o acompanhamento da gravidez deve incluir mais exames.



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Fonte: Cross Content
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