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Mulher afegã dá à luz durante vôo para Grã-Bretanha

Caso da jovem Soman Noori não foi o único. No dia 21, outra grávida afegã deu à luz no compartimento de avião que pousou na base estadunidense na Alemanha.

30 ago 2021 - 15h41
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Após a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão como promessa do presidente Joe Biden, o grupo Talibã voltou ao poder. Entretanto, houve a permissão da saída de estrangeiros e afegãos com autorização de viagem de outro país, como foi o caso de uma mulher afegã que pôde embarcar em direção a Grã-Bretanha. Além do alívio por estar escapando do regime totalitário, ela passou por uma experiência intensa ao dar à luz durante o vôo, com o auxílio da tripulação, no dia 28 de agosto.

Ainda no dia 21 de agosto, outra grávida afegã deu à luz no compartimento do avião, assim que ele pousou na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.
Ainda no dia 21 de agosto, outra grávida afegã deu à luz no compartimento do avião, assim que ele pousou na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.
Foto: @AirMobilityCmd/Twitter / Bebe.com

De acordo com informações da companhia área Turkish Airlines, Soman Noori estava indo de Dubai, cidade dos Emirados Árabes Unidos, em direção a Birmingham, na Inglaterra. Entretanto, a jovem de 26 anos começou a sentir contrações, entrou em trabalho de parto e deu à luz quando o avião ainda estava sobrevoando a cidade Kuwait, no Oriente Médio.

O acontecimento levou a aeronave a pousar no local para checar se estava tudo bem com Soman e também com a sua filha, que recebeu o nome de Havva, mas logo voltou a viagem à Inglaterra. Não por acaso, a nomenclatura escolhida para a pequena é uma variação de Eva e vem do hebraico, com os significados emblemáticos de "a que vive" ou "cheia de vida". Marcante para o momento!

O caso não foi o único! 

Recentemente, um cenário semelhante se deu no dia 21 de agosto, quando outra mulher afegã deu à luz assim que o avião com refugiados pousou em solo alemão, onde uma das bases do país norte-americano está instalada devido a lotação que está acontecendo na base do Catar, no Oriente Médio.

Em comunicado do próprio Comando de Mobilidade Aérea dos Estados Unidos, no Twitter, a grávida estava fazendo a viagem quando entrou em trabalho de parto e começou a ter complicações de saúde. Para amenizá-las, o piloto da aeronave reduziu a altitude, o que fez com que o quadro da refugiada estabilizasse até a chegada na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.

Assim que o avião pousou, os integrantes do 86º Grupo Médico da Força Aérea entraram na aeronave. A enfermeira Erin Brymer, uma das responsáveis pelo nascimento da bebê, contou à CNN que ao examinar a gestante, a bebê já estava coroando ( quando a cabeça está para fora) e não haveria como transferi-las para um complexo médico. Assim, o parto acabou acontecendo no próprio compartimento de carga do avião.

https://twitter.com/AirMobilityCmd/status/1429221286341980163

Durante o processo, Erin também revelou que outras mulheres afegãs estenderam seus hijab para preservarem a intimidade da mãe que estava dando à luz no local. Após o nascimento da bebê, elas foram transferidas para um centro médico próximo da base e passam bem, ainda de acordo com o comunicado publicado na rede social.

A aeronave que transportava a gestante e outros refugiados em direção à Ramstein tinha o indicativo de chamada C-17 Reach. Por isso, a mãe decidiu colocar o nome da filha de Reach, em homenagem a todos os envolvidos no nascimento da pequena e sua chegada em segurança.

Bebe.com
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