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Manteiga ou margarina: afinal, qual é a opção mais saudável?

Entenda as diferenças entre manteiga e margarina, o impacto de cada uma na saúde do coração e como fazer escolhas equilibradas no dia a dia, segundo especialistas

9 dez 2025 - 16h06
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Quando o assunto é passar algo no pão, preparar bolos ou cozinhar, manteiga e margarina seguem como protagonistas absolutas. À primeira vista, parecem até semelhantes. Mas, nutricionalmente, essas pastas são bem diferentes - e alguns fatores podem influenciar diretamente a saúde do coração.

Manteiga ou margarina? Saiba como cada uma afeta o colesterol, quais são os riscos e benefícios, e descubra a melhor para a sua rotina
Manteiga ou margarina? Saiba como cada uma afeta o colesterol, quais são os riscos e benefícios, e descubra a melhor para a sua rotina
Foto: Reprodução: Canva/Dominic Voinea's Images / Bons Fluidos

O que diferencia a manteiga da margarina?

A manteiga é um alimento de origem animal, derivado da nata do leite. Carrega colesterol naturalmente presente nas gorduras animais, o que explica seu sabor encorpado e aquele toque amanteigado que muitos consideram insubstituível.

A margarina, por sua vez, nasce de óleos vegetais, como milho, soja, canola ou palma. É misturada à água e recebe adição de vitaminas, corantes e sal. Por vir de gorduras vegetais, contém pouquíssimo colesterol - uma diferença que pode impactar dietas específicas.

A surpreendente diferença nos números

Conforme explica uma nutricionista japonesa ao Yahoo News, 10 gramas de manteiga sem sal têm cerca de 22 mg de colesterol. Já a mesma porção de margarina soma apenas 0,5 mg - uma variação impressionante de cerca de 44 vezes. Mas isso não transforma a margarina automaticamente na campeã absoluta. Dependendo da versão, ela pode conter gorduras hidrogenadas, as famigeradas gorduras trans, associadas a maior risco cardiovascular.

Colesterol: vilão ou mal compreendido?

Apesar da reputação, o colesterol desempenha funções essenciais: participa da produção de hormônios, da síntese da vitamina D e da estrutura das células. O problema não é a substância em si, mas o excesso, principalmente em pessoas com fatores de risco ou histórico familiar de doenças cardíacas. Por isso, equilíbrio é a palavra-chave, independentemente da escolha.

Objetivo importa

Se a busca é por sabor, textura e resultado culinário, a manteiga costuma levar vantagem. Seu perfil mais natural faz diferença em massas, pães e preparações doces. Mas quem precisa controlar o colesterol tende a se beneficiar da margarina à base de óleos vegetais - desde que a lista de ingredientes esteja livre de gorduras trans.

Desde 2021, a Anvisa proibiu o uso de gorduras trans industriais no Brasil. Ainda assim, alimentos podem conter até 2% do total de gorduras nesse formato, o que reforça a importância de verificar o rótulo.

A resposta definitiva é: a escolha depende do seu contexto de saúde e do restante da sua alimentação e da quantidade de gordura que você ingere. Seja manteiga, margarina ou outra gordura culinária, o segredo é usar com consciência. Para quem quer alternativas ainda mais saudáveis, azeite, pasta de amendoim ou castanhas são ótimos substitutos - ricos em gorduras boas e aliados do coração.

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