PUBLICIDADE

Estudantes do ensino fundamental aprendem Libras para se comunicar com colega de sala

Yasmim é surda e colegas da escola onde estuda, em Ribeirão Preto, auxiliam inclusão

5 out 2019 - 12h47
Compartilhar
Exibir comentários
Estudantes do ensino fundamental aprendem Libras para se comunicar com colega de sala em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Estudantes do ensino fundamental aprendem Libras para se comunicar com colega de sala em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Foto: Divulgação/Colégio Marista / Estadão

Yasmim é surda e precisava se comunicar e interagir com os colegas para desenvolver e participar de atividades cotidianas no 5º ano do ensino fundamental do Colégio Marista em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Os colegas de sala decidiram aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com ela, que passou a integrar a turma em 2018. No início, as crianças se comunicavam por mímicas e sinais próprios, mas os estudantes sentiram a necessidade de se envolver mais com a nova colega.

Foi aí que os educadores tiveram a ideia de oferecer uma oficina de Libras no contraturno. Os alunos passaram a participar das aulas de 45 minutos fora do horário regular, uma vez por semana, até aprenderem bem a nova língua. Contaram com a ajuda da professora auxiliar, intérprete, que acompanha a aluna no período regular de aula.

"Ela nos auxiliou na preparação do material para as crianças, ministrou a oficina e promoveu a relação com aspectos importantes a serem ensinados e vivenciados na Língua Brasileira de Sinais, com o objetivo de auxiliá-los na comunicação diária com a amiga e demais pessoas que ao longo de suas vivências poderão conhecer", conta a professora Cassandra Lemes Caldas.

A oficina deu tão certo que os alunos se transformaram em multiplicadores de Libras. "As crianças são muito dinâmicas, rápidas e extravasam seus limites quando a aprendizagem faz parte de uma necessidade do cotidiano. Percebemos que ensinam crianças de outras idades, amigos que optaram por não frequentar a oficina e a família", relata Cassandra.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade