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Dia das Boas Ações receberá oficinas com refugiados que dão aula de idiomas

Integrantes da 'Abraço Cultural' vão oferecer tutorial de turbantes afro-latinos e aulas de danças árabes

5 abr 2019 - 15h10
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ONG 'Abraço Cultural' participa do Dia das Boas Ações no Parque do Ibirapuera com oficinas e palestras de professores refugiados.
ONG 'Abraço Cultural' participa do Dia das Boas Ações no Parque do Ibirapuera com oficinas e palestras de professores refugiados.
Foto: Divulgação/Abraço Cultural / Estadão

O Dia das Boas Ações é um movimento global que busca despertar nas pessoas o engajamento em diferentes causas sociais através de um grande evento cultural e de oportunidades de voluntariado. A ação ocorre neste sábado, 6, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Presente em mais de 90 países, o Dia das Boas Ações é realizado no Brasil pela ONG Atados e produzido pela Muda Cultural. A primeira edição foi em 2007, iniciada pela empresária e filantropa Shari Arison e lançada e organizada pela ONG israelense Ruach Tova. O evento mobiliza mais de três milhões de pessoas.

A ONG Abraço Cultural, que emprega refugiados para dar aula de idiomas, também estará no evento. O grupo nasceu em julho de 2015 e teve como iniciativa a plataforma social Atados que, após realizar a 1ª Copa do Mundo dos Refugiados, resolveu ter um projeto mais duradouro e que pudesse contribuir para a inserção desses refugiados na sociedade brasileira. Atuando no Rio de Janeiro e São Paulo, a ONG e escola de idiomas e cultura emprega apenas refugiados, capacitando-os para dar aulas. São mais de 3.400 alunos, 90 professores capacitados e 2,5 milhões de renda gerada para os refugiados.

No Dia das Boas Ações neste sábado, 6, a Abraço Coletivo participará com duas oficinas especiais. A participação é totalmente gratuita, a partir das 15h.

Mundo árabe: o idioma e as danças

O visitante entrará em contato com o alfabeto e alguns passos de danças árabes, de modo descontraído, revelando traços da vasta cultura árabe. A atividade visa a desconstrução de estereótipos sobre a cultura árabe e, consequentemente, sobre os refugiados e imigrantes vindos dessa região, trazendo maior empatia e receptividade. Haverá participação de três professores do Abraço Cultural: Ali Jeratli e Ali Tantawi, sírios, e Elham Selim, egípcia.

Afro-latino: turbantes e resistência

Nesta atividade, culturas africanas e latinas se aproximam, enquanto os visitantes aprendem o uso de turbantes, também buscando desconstruir estereótipos sobre as culturas latinas e africanas, revelando similaridades do brasileiro com os imigrantes e refugiados vindos dessas regiões, criando maior empatia e receptividade. Haverá participação de três professores do Abraço Cultural: Shakiru Olawale, nigeriano, María Ileana, cubana, e Olga Yavo, marfinense.

Estadão
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