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Arquitetura resistente às mudanças climáticas: confira esta casa em Miami

Residência foi projetada para manter-se em pé em eventos extremos como tempestades, furacões, inundações e marés altas

15 ago 2022 - 19h21
(atualizado em 18/8/2022 às 09h03)
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Vista aérea de casa que fica em um canal a poucos metros de uma baía, com muita vegetação ao redor.
Vista aérea de casa que fica em um canal a poucos metros de uma baía, com muita vegetação ao redor.
Foto: Stephan Goettlicher/ArchDaily / Casa.com

Situada na zona de inundação mais extrema da cidade de Miami, nos EUA, esta casa é reflexo de muitas histórias vividas pelo proprietário, Brad Herman.

Sua casa original, de 1923, localizada em um canal a apenas 300 metros da Baía de Biscayne, no bairro de South Coconut Grove, sofreu danos significativos com furacões e tempestades tropicais, começando com Wilma em 2005, poucos meses após a compra do imóvel, e depois o furacão Irma, em 2017.

Fachada de casa suspensa por estrutura de concreto com dois pavimentos acima da palafita.
Fachada de casa suspensa por estrutura de concreto com dois pavimentos acima da palafita.
Foto: Stephan Goettlicher/ArchDaily / Casa.com

Após cada tempestade, passavam-se meses até voltar ao funcionamento normal da casa, acertar o seguro e concluir os reparos. Como o seguro contra inundações limita o pagamento a US$ 250 mil para proteção de edificações, as reformas simplesmente não valiam mais o esforço das reformas.

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Foto: Stephan Goettlicher/ArchDaily / Casa.com

Foi aí que ele procurou o escritório Brillhart Arquitecture para construir uma casa que fosse resistente a esses eventos naturais e cada vez mais extremos.

A estratégia de design da casa sobre palafitas, embora não seja novidade, está se tornando uma pré-condição para construir à beira-mar, à medida que as mudanças climáticas se agravam.

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Foto: Stephan Goettlicher/ArchDaily / Casa.com

Pela legislação local, a casa precisava ter o primeiro nível sobre palafitas com 3,6 m acima do nível do mar. A partir dessa regra, o projeto do Brillhart Architecture buscou abraçar o espaço conectado ao solo como um aspecto fundamental e celebrado da arquitetura, e romper a massa para tornar o volume menos imponente e mais tropical em seus 418 m².

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Foto: Stephan Goettlicher/ArchDaily / Casa.com

O resultado sugere novos horizontes e olhares, mais sensíveis e sintonizados com os novos tempos, já que trabalha uma arquitetura costeira a partir dos desafios ambientais relacionados a adaptação e resiliência.

Casa.com
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