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Bailarina inspira mulheres a dançar na gravidez

11 ago 2014 - 08h00
(atualizado às 10h25)
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A bailarina Mary Hellen Bowers, 35 anos, é a prova de que é possível ter controle sobre o corpo, dominar o equilíbrio e ainda ser capaz de lidar com todas as mudanças enfrentadas por uma mulher durante a gravidez, sem que seja preciso parar com as atividades cotidianas. Às vésperas do nascimento de seu primeiro filho, Mary ainda dançava com uma agilidade inacreditável e uma graça de tirar o fôlego.

À frente da fundação da companhia Ballet Beautiful (Balé Bonito), que defende a ideia de que qualquer pessoa pode se transformar em um bailarino profissional, Mary documentou todos os estágios de sua gestação em uma série de fotografias em que aparece dançando e fazendo as posições mais difíceis do balé mesmo com um “barrigão”. As fotos foram todas postadas em sua página no Instagram.

Com acompanhamento médico constante, a talentosa mamãe dançou até uma semana antes do nascimento de sua filha. A ideia era dar a outras mulheres a consciência sobre o que elas poderiam fazer durante a gravidez, sem o perigo de prejudicar o corpo ou a saúde do bebê. “As mudanças pelas quais o corpo passa durante a gestação são tão radicais... Eu realmente tentei abraçar e celebrar meu novo corpo e tive esperança de que, com isso, eu encorajasse outras pessoas a fazer o mesmo”, conta Mary.

A bailarina relatou ainda que a prática do balé a ajudou a evitar as dores nas costas e os inchaços durante os três trimestres de gravidez.

Graça, força e descobertas

Bailarina desde os 15 anos, Mary Helen Bowers dançou na companhia de balé de Nova York por uma década. Após uma lesão que a deixou afastada dos palcos, a profissional entrou em contato com outros tipos de exercícios e percebeu que a conciliação entre ginástica e balé fortaleceria e tonificaria seus músculos, diminuindo as chances de lesões. Dessa ideia, surgiu o Ballet Beautiful, método que mescla passos de balé com sequências de ginástica.

Convidada para treinar a atriz Natalie Portman para o filme Cisne Negro, Mary passou a dar aulas virtualmente, permitindo assim que qualquer pessoa pudesse praticar o balé sem sair de casa, o que ajuda a reforçar a ideia de que a dança é para todos.

“Eu quero que todas as minhas alunas possam sentir o poder de um movimento gracioso, da força e das possibilidades que podem surgir a partir disso”, revela Mary. “Minha companhia foi construída em torno de uma celebração da força e da feminilidade do corpo da mulher. E, para mim, a gravidez foi apenas uma extensão disso.”

Fonte: Dialoog Comunicação
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