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Conheça e veja como tratar as marcas deixadas pelo silicone

27 mar 2014 - 07h07
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Chamada popularmente de implante de silicone, a mamoplastia de aumento se tornou um dos principais procedimentos estéticos procurados pelas mulheres que desejam aumentar o volume dos seios e dar a eles um contorno mais bonito, feminino e jovial.  Apesar disso, assim como toda cirurgia, a técnica também pode deixar cicatrizes desagradáveis na região se alguns cuidados especiais não forem tomados durante o processo de recuperação.

Por essa razão, antes de se render ao bisturi, é imprescindível consultar um especialista sobre os procedimentos disponíveis atualmente no mercado, pois o tipo de marca (localização e formato) deixada pelo implante depende, exclusivamente, da maneira como o silicone é aplicado no tecido subcutâneo.

“Apesar da preferência da paciente ser bastante importante para nós, uma série de fatores precisam ser avaliados para que o médico possa definir qual método é o ideal para esconder ou disfarçar bem o sinal”, explica Márcio Castan, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).  

Diante disso, confira, a seguir, as principais características das cicatrizes deixadas na pele, de acordo com cada mecanismo de aplicação, além de dicas de como atenuá-las no pós-operatório. 

Axilar 

Ideal para as pacientes que querem fugir de cortes nas mamas, o implante realizado pela axila deixa uma cicatriz bastante discreta, que fica escondida nas pregas das axilas, tornando-se visível, apenas, quando existe um olhar minucioso sobre o local ou o uso de blusas mais cavadas.

Sulco mamário inferior

Conhecido por também proporcionar uma cicatriz quase imperceptível, o implante feito através do sulco mamário inferior (dobra natural da pele que fica na base da mama) provoca uma marca sutil, que não aparece com o uso de sutiãs ou biquínis.

Periareolar

Apesar de conferir um bom resultado, esse método é contraindicado para as mulheres que desejam evitar cicatrizes mais visíveis nos seios. Isso porque a marca deixada por ele fica na transição da parte externa da aréola com a pele, ou seja, ao redor da região.

Umbilical

Pouco realizada pela maioria das integrantes do sexo feminino, esse tipo de aplicação deixa uma pequena cicatriz localizada em cima do umbigo. “A falta de popularidade dessa técnica acontece porque há uma dificuldade no controle do sangramento e por ela ser indicada especialmente para a utilização da chamada prótese salina, que é colocada vazia no local e inchada posteriormente”, explica o especialista.

Processo de recuperação

Independentemente do modelo de aplicação escolhido, os cuidados que deverão ser tomados ao longo da recuperação são os mesmos, apesar de levarem em consideração alguns  fatores importantes, como a idade, as condições de saúde e o organismo de cada paciente. No entanto, durante o primeiro mês, as principais recomendações são não levantar o braço, dormir apenas de barriga para cima e com a cabeceira elevada, não frequentar lugares com muitas pessoas (para evitar acidentes) e não realizar movimentos bruscos.

“Todos esses cuidados são fundamentais após a operação porque otimizam o processo de cicatrização e, consequentemente, a qualidade da cicatriz, tornando-a praticamente imperceptível na maioria dos casos. Por isso, a palavra de ordem é seguir todas as orientações médicas ao longo do processo”, ressalta Márcio. 

Fonte: Agência Hélice
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