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Mapeamento genético antevê e combate formação de rugas

29 mar 2013 - 07h29
(atualizado às 07h29)
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Exame é feito de forma rápida e indolor pelo dermatologista, que recolhe a mucosa encontrada dentro da boca do paciente com hastes flexíveis
Exame é feito de forma rápida e indolor pelo dermatologista, que recolhe a mucosa encontrada dentro da boca do paciente com hastes flexíveis
Foto: Shutterstock

O sonho de ter uma pele sempre jovem pode não estar tão longe de ser realizado. Isso porque, graças ao avanço da tecnologia na área dermatológica, agora é possível antever e até prevenir os principais sinais do envelhecimento cutâneo por meio do mapeamento das características genéticas descritas no DNA. 

Desenvolvida a partir do Projeto Genoma (trabalho conjunto realizado por diversos países a fim de desvendar o código genético do organismo humano), a novidade permite o diagnóstico e a prevenção de pequenas alterações e variações dos genes relacionados à saúde da pele, que são os responsáveis por alguns dos principais fatores que tiram o sono feminino, como a tendência ao ressecamento, a inflamações, o estresse oxidativo, a propensão ao desenvolvimento de dermatites e a perda de colágeno da cútis. 

O exame, chamado de dermagenético, é feito de forma rápida e indolor pelo dermatologista, que recolhe a mucosa encontrada dentro da boca do paciente com 

hastes flexíveis. “Depois de coletado, o material é encaminhado ao Centro de Genomas, que divulga o laudo em um mês para que o profissional avalie quais alterações cada paciente possui e esquematize o tipo de tratamento a ser seguido, pois o diagnóstico é único e definitivo”, explica Jardis Volpe, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  

 Tratamento à altura do diagnóstico

Depois do detalhamento das principais características do DNA, a precisão no tratamento é a etapa mais importante para o sucesso na batalha contra o envelhecimento. Com os resultados em mãos, o médico elabora uma estratégia personalizada para desacelerar ou até mesmo reverter as alterações encontradas nos genes, mesmo que elas ainda possam acontecer em alguns anos. “Um paciente de 25 anos de idade pode descobrir que aos 30 terá uma perda excessiva de colágeno, por exemplo. Por causa disso, ele terá uma pele mais fina com o passar do tempo e ficará mais suscetível à flacidez e ao surgimento de rugas. Com o exame, podemos evitar o problema antes que ele efetivamente aconteça”, observa o dermatologista.

Geralmente, os tratamentos oferecidos consistem na associação de procedimentos realizados na clínica com produtos manipulados com ativos específicos, modernos, seguros e altamente eficazes para cada caso. “Certamente a ciência encontrará espaço para evoluir mais, no entanto, no momento, esse é o caminho mais preciso e seguro que permite tratar preventivamente e reverter o avanço dos sinais da idade”, avalia Jardis.

O genoma humano difere apenas de 0,1 a 0,5 % entre as pessoas. Essas diferenças nas sequências do DNA são responsáveis por características marcantes e próprias de cada um. Portanto, a saúde da pele depende da expressão adequada de genes que contribuem para a proteção contra o envelhecimento precoce, sem esquecer, é claro, do estilo de vida.  

FICHA TÉCNICA

Nome do tratamento:

mapeamento genético

Indicação: ideal para antever e prevenir sinais da idade, além de outros problemas cutâneos, como ressecamento e propensão a dermatites

Benefícios: procedimento ajuda na batalha contra o envelhecimento em prol de uma pele bonita e saudável 

Quantidade de sessões: uma única vez

Preço médio: R$ 1.200, porém varia de acordo com o detalhamento do exame e o laboratório escolhido

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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