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Conheça os prós e contras do DMAE e da toxina botulínica

4 abr 2012 - 09h17
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Quem nunca desejou injetar uma dose de rejuvenescimento na pele? Pois por meio da ação de duas substâncias que agem de maneiras opostas no organismo isso é possível: o dimetilaminoetanol (DMAE) e a toxina botulínica. O detalhe é que há prós e contras no uso.

DMAE e toxina botulínica auxiliam no rejuvenescimento da pele
DMAE e toxina botulínica auxiliam no rejuvenescimento da pele
Foto: Shutterstock / Terra


Popularmente conhecido como DMAE, a substância encontrada em peixes como o salmão e a sardinha aumenta os níveis de acetilcolina (neurotransmissor importante na contração muscular), estimulando a produção de colágeno. Já a toxina botulínica, produzida por bactérias, é responsável justamente por diminuir a ação da acetilcolina. "A força do músculo diminui e quando sorrimos ou realizamos outros exercícios faciais, não há a formação de rugas", afirma Flávia Bolzani, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).



Tanto a toxina botulínica quanto o DMAE possuem componentes atuantes no rejuvenescimento da pele, mas por causa das diferentes funções, também agem em diferentes partes do rosto. A toxina combate as rugas e linhas de expressão na testa, ao redor dos olhos e no pescoço. Seus efeitos podem ser notados após três dias de uso, com duração de quatro a seis meses. O DMAE, por sua vez, além de amenizar rugas finas, diminui a flacidez em um período de 30 a 60 minutos. "Chamamos esse efeito de 'Cinderela', pois dura até três meses após a aplicação", comenta Flávia.



Efeitos colaterais

Normalmente, o DMAE pode ser encontrado na forma de cremes, géis e loções. Já a toxina é injetável em grupos musculares específicos por profissionais habilitados, de acordo com Fernando Passos de Freitas, dermatologista. Existem diversos produtos disponíveis no mercado contendo DMAE que também pode ser manipulados em farmácias especializadas. "Os malefícios são praticamente inexistentes se o uso das duas substâncias for correto e com dosagens específicas", indica.



Sobretudo, é necessário cautela na aplicação do componente, para que a pele do rosto não fique totalmente paralisada, com aspecto artificial. Efeitos colaterais como inchaço e hematomas podem aparecer no local das picadas das agulhas. Na pior das hipóteses, pode haver queda das pálpebras, visão dupla, dor de cabeça temporária e alergias. No caso do DMAE, estudos sugerem que concentrações muito elevadas da substância podem levar à paralisia muscular, e em casos raros, alergias.



Nenhum dos componentes é indicado para tratamento durante a gestação. A toxina botulínica também não pode ser injetada nessa fase. Lactantes, mulheres alérgicas à toxina ou a algum dos componentes da fórmula, além dos pacientes com infecções e doenças neuromusculares, como miastenia gravis, esclerose lateral amiotrófica e síndrome de Lambert-Eaton, também não podem recorrer ao método.



FICHA TÉCNICA
Nome do tratamento:

toxina botulínica


Indicação:

injeções que auxiliam no rejuvenescimento da pele


Preço médio:

R$ 1 mil


Sessões necessárias:

uma sessão de cada quatro a seis meses


Benefícios:

ameniza rugas e linhas de expressão na testa, ao redor dos olhos e no pescoço



FICHA TÉCNICA
Nome do tratamento:

DMAE


Indicação:

tratamento à base de creme, loção ou gel para tratar o envelhecimento da pele


Preço médio:

R$ 100 por frasco


Sessões necessárias:

uso diário - manhã ou noite


Benefícios:

diminui a flacidez, regenera células, aumenta a espessura da pele e combate os radicais livres



Agência Hélice,
Especial para o Terra
Fonte: Terra
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