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Técnica do cinema 'estica' famosas e as faz parecerem mais magras e altas

10 fev 2014 - 17h36
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Foto: Reprodução

Quem pensa que o Photoshop é o único programa capaz de fazer "milagres" pelas imagens das famosas está enganado. Produtores de Hollywood têm sido acusados de usar técnicas digitais ainda mais avançadas, chamadas de "cirurgias digitais", para "esticar" a silhueta das celebridades: o truque as deixa mais longilíneas e magras. As informações são do Daily Mail.

A prática da "cirurgia digital" veio à tona depois que Britney Spears apareceu mais alta e mais magra em seu documentário I Am Britney Jean e em um vídeo promocional de sua série de shows que, atualmente, está em cartaz em Las Vegas. Segundo o produtor Gavin Polone, que atua nos bastidores dos filmes, "alongar" as atrizes é sempre uma decisão das mulheres executivas, já que os responsáveis do sexo masculino não enxergam tanta necessidade em manipular as imagens das famosas. "Não vou dizer quais atrizes foram esticadas - e sempre são as mulheres, o que é injusto -, mas é muito comum fazer isto", afirmou.

Além de afinar a silhueta das celebridades, a "cirurgia digital" já vem sendo usada há algum tempo para desenhar linhas de expressão nos rostos de famosas que fizeram muitas aplicações de botox. O abuso dos recursos estéticos e tecnológicos é tão grande que o premiado diretor Martin Scorsese reclamou que as injeções deixam as atrizes incapazes de demonstrar emoção nas telas.

Algumas vezes, as técnicas são usadas no cinema para finalizar a edição de imagens mesmo contra a vontade dos atores. Margot Robbie, estrela do filme O Lobo de Wall Street, é um exemplo recente. Nas telas, ela parece bem mais alta do que é na realidade, já que tem pouco mais de 1,60m. Recentemente, a atriz criticou a pressão hollywoodiana para as mulheres serem sempre "lindas e magras".

Segundo a publicação, na noite do último domingo (9), ativistas de campanhas contra este tipo de iniciativa levantaram a polêmica ao dizerem que isto é mais uma maneira de encorajar as garotas a enxergarem perfeição onde ela não existe. "Estes filmes são exemplos péssimos para as meninas e ignoram a responsabilidade com a sociedade. Na verdade, não vejo razão para mudar tanto a beleza natural feminina. É errado e feio", comentou Pippa Smith, do grupo Safermedia. Kate Hardcastle, da Positive Image, acusa os produtores de filmes de promoverem ideias nada saudáveis e destorcidas sobre a beleza.

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Fonte: Terra
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