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Crianças precisam controlar colesterol a partir dos 8 anos

31 mar 2014 - 11h11
(atualizado às 11h40)
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<p>Pelo menos duas vezes por semana inclua peixes, como o salmão, que são fonte em ômega 3</p>
Pelo menos duas vezes por semana inclua peixes, como o salmão, que são fonte em ômega 3
Foto: Shutterstock

Não se preocupe se o pediatra de seu filho pedir um exame de sangue para checar os níveis de colesterol. O procedimento tem sido cada vez mais comum devido ao aumento do número de crianças com o índice elevado de LDL, conhecido como colesterol ruim. 

“Embora não exista uma idade limite, recomenda-se iniciar o acompanhamento a partir dos oito anos. Filhos de pais que apresentaram doença coronária antes dos 55 anos devem começar a avaliação mais cedo”, orienta Ieda Jatene, cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo. 

Fatores de risco 

Entre as principais causas de hipercolesterolemia (presença de níveis elevados de colesterol no sangue), pode-se citar a má alimentação, ou seja, a ingestão de alimentos ricos em gordura animal e outros dois fatores: o sedentarismo, que diminui o HDL, o chamado colesterol bom, e a metabolização inadequada, que ocorre por conta de componentes genéticos associados à hereditariedade.

Não há dúvidas de que é importante modificar esse quadro ainda na infância ou na adolescência para que seu filho desenvolva hábitos alimentares saudáveis e previna o aparecimento de doenças cardiovasculares na vida adulta. Para isso, os pais têm um papel fundamental: com a ajuda de seu filho, faça uma lista de tudo o que ele mais gosta de comer. Proponha trocas dos itens que favorecem a elevação do colesterol por aqueles que contribuem para o equilíbrio do nível de gordura no sangue. 

Trocas saudáveis

Comece, por exemplo, com o café da manhã, oferecendo alimentos com fibras, que ajudam na redução do colesterol. Sirva pão integral e polvilhe uma colher de sopa de aveia no iogurte ou nas frutas picadas. No caso do leite, troque o integral pelo desnatado, com menos gordura. 

Pelo menos duas vezes por semana inclua peixes, como o salmão, que são fonte em ômega 3, uma substância que diminui a absorção das gorduras na artéria. Para beber, dê suco de uva natural, que conta com o resveratrol, uma substância antioxidante e que atua na redução do colesterol. 

Como os adolescentes não dispensam lanches, as preparações podem ser feitas com peito de peru e queijo branco ou tofu e incrementadas com cenoura e beterraba raladas e tomate fatiado. Para completar as opções de lanches saudáveis, há as oleaginosas, como castanhas e nozes, que são fontes de gordura monoinsaturada (boa) e ótimas para o organismo. 

“A maioria dos casos de elevação do colesterol em crianças e adolescentes deve ser tratada com dieta aliada a exercícios físicos, apresentando bons resultados. Quando a resposta a essas medidas iniciais não são satisfatórias, parte-se para o tratamento com medicamentos”, conclui Ieda Jatene. 

Fonte: Qualitá
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