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BRASIL

Cajueiro e baobá são atrações do litoral sul

Igor Ribeiro/AE
De cima de um mirante, pode-se
avistar o nado de golfinhos
Pegar um carro em Natal e seguir a Via Costeira e a Rota do Sol rumo ao litoral sul do Rio Grande do Norte é uma bela viagem. Apesar de serem praias mais conhecidas e do passeio ser demorado, boas surpresas também estão garantidas.

Na saída de Natal, não vá desanimar ao ver o megacomplexo hoteleiro na praia da Barreira D'Água, que vai da Areia Preta até a praia de Ponta Negra. É uma agressiva tentativa de transformar este trecho do litoral num parque hoteleiro de estilo caribenho. São mais de dez hotéis - alguns enormes - mais uma Cervejaria Continental que ocupam aproximados 2 km de praia junto à rodovia. À esquerda fica um parque de dunas do exército, fechado aos visitantes, com exceção à Barreira do Inferno - local de lançamento de foguetes e satélites aberto aos curiosos.

Mais ao sul, a visita ao Cajueiro de Pirangi - o maior cajueiro do mundo - é um dever de turista. Trata-se de um cajueiro de quase 8,5 mil metros quadrados, resultado de uma anomalia natural, devidamente registrado no Guiness, o Livro dos Recordes. Depois de ouvir as explicações cuidadosas dos guias locais, recomenda-se passar alguns segundos descansando, observando ou namorando sob as folhas do cajueiro. E não é difícil, numa passada de olhos, encontrar um sagüi pulando de galho em galho, em busca de comida.

Pirangi do Norte, a praia que dá nome ao cajueiro, é também uma atração a parte. Localizada no município de Parnamirim (24 km de Natal), é extramente bela, e conta com restaurantes bastante convidativos e baratos. Lá você pode aproveitar para fazer um passeio aos Parrachos de Pirangi, onde se pode mergulhar entre os recifes locais. No verão e no carnaval, as praias de Parnamirim também são palco de grandes shows de forró e música baiana.

Costa dos Golfinhos - Em direção à Paraíba, chega-se ao modesto município de Nísia Floresta. O nome dessa cidadezinha homenageia uma das mulheres que mais marcou o feminismo e a atividade intelectual no Nordeste. A poetisa e escritora Nísia Floresta chegou a ser expulsa do Estado por causa das suas idéias avançadas, e foi viver por muito tempo em outros lugares, chegando a Paris, onde editou vários livros. Após sua morte, decidiram dar seu nome ao vilarejo onde nasceu.

Nísia Floresta, a cidade, é famosa pelo camarão: o melhor do Rio Grande do Norte. E também por ser a terra de um dos últimos baobás que ainda restam no Brasil. De origem africana, tem 15 metros de diâmetro e foi plantado ali em 1877. Dizem os guias locais que o escritor e aviador Antoine de Saint-Exupery, cujo centenário de nascimento tem sido comemorado no mundo todo, viu os baobás numa viagem pela região no início do século, visão que lhe inspirou a compor certos trechos de seu O Pequeno Príncipe.

Mais 10 km ao sul chega-se à Barra de Tabatinga. Além da praia ser bastante bonita e calma, podem-se avistar, de cima de um mirante junto ao mar, golfinhos, principalmente nas primeiras horas do dia. A visão depende da sorte e da boa vontade desses mamíferos marinhos - mas aos premiados é reservada uma cena inesquecível.

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Agência Estado

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