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ESPANHA

Tapas e vinhos introduzem à variada e farta culinária

Gustavo Paul/AE
Mercados oferecem de
pimentas verdes
a queijos
Não se assuste se receber um tapa de graça quando for a um bar ou restaurante galego. É uma tradição. Para receber mais, porém, é preciso pagar. Os tapas são pequenas porções de atraentes petiscos, servidos quase sempre em pratinhos de madeira. Fazem parte da cultura espanhola. Os galegos, que gostam de comer e beber bem, tratam igualmente bem seus visitantes - qualquer que seja a sua nacionalidade.

A culinária serve-se de 80 variedades de peixe de água salgada e meia dúzia de espécies de rio. Uma pedida são os robalos marinados, temperados com limão galego. Existe ainda algo em torno de 50 tipos de mariscos, responsáveis por mariscadas inigualáveis. As grandes conchas, chamadas de vieiras, recheadas com todo tipo de molho, são deliciosas e podem ser levadas para casa. Os restaurantes estão acostumados a entregá-las limpinhas a clientes que as querem levar de recordação.

Lula na chapa, polvo cozido e temperado com páprica, camarões e lagostas também figuram no cardápio local. Um ditado, porém, adverte que a melhor época para comer os mariscos são os meses que têm a letra "r". Conclusão: em maio, junho, julho e agosto os frutos do mar são bons, mas não tanto quanto nos outros meses. Como arroz não é o forte da Galiza, evite a paella.

Os galegos também contabilizam 15 tipos de carnes na culinária local, fora as caças exóticas. Pode ser uma experiência inesquecível comer um "lacón" (pernil dianteiro do porco) salgado e cozido com batatas, em uma cabana nas montanhas. Os chouriços também são típicos.

Vinhos - Para os galegos, beber refrigerante ou suco nas refeições é quase uma heresia. A produção de vinhos na Galiza remonta a 2 mil anos de história. Hoje, há quase 170 marcas da bebida. Os vinhos brancos da região estão entre os mais premiados da Espanha. Os tintos são igualmente bons.

Na dúvida, peça os Albariños, produzidos na região de Rias Baixas. Outra opção são os Ribeiros, os mais populares entre os galegos, provenientes dos arredores de Orense. Vinho da casa, porém, só se for em restaurantes e tabernas completamente insuspeitas. Na dúvida, pergunte a um nativo. As marcas Ribeira Sacra, Monterrei, Valdeorras, O Rosal e Espadeiro são boas pedidas.

Antes de escolher o prato principal, deguste uma porção de tapas. Se quiser algo diferente, vá de "pimientos de padrón", pimentas verdes plantadas na região galega de Padrón, que são fritas em óleo e temperadas com sal grosso.

Elas são levemente picantes, muito diferentes das malaguetas. Aliás, a diversão local é disputar qual será a mais "caliente". Os empadões com vários tipos de recheio são uma das principais tapas galegas.

Os queijos são uma atração à parte, principalmente os "tetillas", que têm a forma de seio. Alguns são muito frescos e cremosos e vendidos duas semanas depois de produzidos. Outros, mais curados, são chamados de San Simon. Como digestivo, não hesite em pedir os licores locais. Fecham muito bem uma típica refeição galega.

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O Estado de S. Paulo

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