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Companhias aéreas

Aumento no preço da passagem compromete setor de aviação

O tempo continua turbulento para as companhias aéreas. Mesmo depois de passado um ano do atentado terrorista aos Estados Unidos, que marcou o início de uma fase ruim para a aviação mundial, o setor ainda não conseguiu se recompor, ou mesmo ensaiar uma decolagem.

No caso brasileiro, com a alta do dólar, o prejuízo das empresas nacionais cresceu vários ''pés''. É o caso, por exemplo, da Varig que fechou o primeiro semestre com o caixa no vermelho, R$ 1,040 bilhão. Um aumento de 104,2% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2001. O transporte aéreo sofre forte conexão com a moeda norte-americana. A querosene, o aluguel das aeronaves e a própria manutenção da dívida são prejudicados quando o Real está desvalorizado. Para compensar os gastos, as companhias dispensam funcionários e há aumento dos preços das passagens aéreas.

A proximidade das festividades de fim de ano não comprometeu as reservas de vôos. Conseguir uma passagem em uma época como esta era praticamente impossível há algum tempo. Mas na atual conjuntura, a 34 dias do Natal, isso ainda pode ser feito com tranqüilidade.


No início deste ano, as companhias de transporte doméstico vivenciaram uma guerra de tarifas para conseguir mais clientes. O aumento da clientela não cresceu como o esperado e a estratégia foi abandonada. O que se verifica hoje é uma semelhança, para não dizer uniformização, dos preços dos bilhetes. Ao passageiro restam poucos critérios para escolher a companhia e embarcar. Um horário de vôo mais cômodo ou a forma de parcelamento do pagamento são duas delas.

Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), a fiscalização dos preços das passagens não é de sua competência. A tarefa fica a cargo dos órgãos de defesa do consumidor e do próprio governo. De acordo com as estatísticas do DAC, as médias de pontualidade, regularidade e eficiência das companhias de transporte doméstico ainda podem ser melhoradas. O índice de regularidade, por exemplo, teve média de 63 em outubro, enquanto que no transporte internacional ele é de 82. Até outubro foram aplicadas 1.574 multas e registradas 4.010 irregularidades.

Os acidentes aéreos também preocupam os passageiros embora sejam em número bem menor do que o registrado há anos atrás. Até mês passado, segundo o DAC, aconteceram 30 acidentes com 45 fatalidades. Em 1990, foram 181 ocorrências. Os fatores contribuintes são aspectos humanos (fisiológico e psicológico) e as falhas materiais como falta de supervisão e planejamento.

No mês passado, o DAC registrou uma queda de 12% no número de passageiros transportados. Mas a expectativa das companhias aéreas é de que mais pessoas viajem neste período de férias, aproveitando o momento econômico para viajar pelo Brasil e deixando aquela viagem para o Exterior para quando ''o tempo estiver mais favorável''. Por outro lado, o Brasil deve receber até fevereiro de 2003 muitos turistas estrangeiros, principalmente europeus, que, aproveitando a valorização do dólar, devem ''pousar'' por aqui.

O Povo

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