7 perguntas e respostas sobre a vitamina D
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A vitamina D é um nutriente essencial para o corpo humano, desempenhando um papel crucial na manutenção da saúde óssea e no funcionamento adequado do sistema imunológico. No entanto, ela ainda desperta algumas dúvidas. Por isso, a farmacêutica Paula Molari Abdo, diretora técnica da Formularium, esclarece o assunto. Confira!
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1. O que é a vitamina D? A chamada vitamina D, na realidade, é um hormônio. Ela consiste em duas formas: ergocalciferol (vitamina D2) e colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D2 está presente em plantas e alguns tipos de peixe. A vitamina D3 é produzida quando a pele é exposta à radiação ultravioleta B (UVB). “Somente 20% das nossas necessidades vêm da dieta. Os outros 80% são sintetizados pela pele por meio da exposição solar”, diz Paula Molari.
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2. Em quais casos há indicação do suplementação? Antes de suplementar esse nutriente é fundamental consultar um médico. No entanto, existem alguns grupos que são mais suscetíveis à deficiência de vitamina D e, por isso, necessitam de suplementação, como idosos, obesos, gestantes, lactantes, crianças, indivíduos de fototipo elevado, pessoas com uma dieta alimentar pouco variada, pacientes com raquitismo ou osteomalácia etc.
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3. Como saber se estou com níveis baixos da vitamina D? Para verificar a deficiência de vitamina D, é necessário um exame de laboratório solicitado por um médico, que mede a vitamina ativa no organismo. Os valores normais variam de 20 a 32 ng/mL. No entanto, segundo Paula Molari, especialistas recomendam 30 ng/mL para corrigir doenças relacionadas à deficiência, reduzir quedas com fraturas e garantir a máxima absorção de cálcio.
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4. Como o déficit de vitamina D compromete o organismo? Além dos seus efeitos no metabolismo do fósforo e do cálcio, evidências recentes relacionam a deficiência de vitamina D com o risco de desenvolvimento de outras patologias não ósseas. Algumas dessas doenças incluem: transtorno depressivo, declínio cognitivo, enxaqueca, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença hepática e cirrose, tireoidite de Hashimoto e sarcopenia.
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5. A vitamina D reduz o risco de eventos cardiovasculares, como o infarto e o derrame? Ela desempenha um papel crucial no sistema cardiovascular, inibindo a migração e proliferação das células no músculo liso vascular, prevenindo a calcificação e a inflamação nas paredes dos vasos. "Além disso, regula o movimento cardíaco. Assim, evita a formação de trombos e diminui a pressão arterial. Todos esses fatores contribuem para se evitar o infarto e o derrame”, pontua Paula Molari.
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6. Superdosagem da vitamina D pode causar riscos à saúde? Quais? A toxicidade da vitamina D, muitas vezes considerada rara, pode ser fatal se não for identificada prontamente. A ingestão excessiva da vitamina pode causar náuseas, vômitos, alterações sensoriais, constipação, hipercalcemia, pancreatite, lesão renal aguda, entre outras condições.
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7. É possível manter os níveis de vitamina D com a alimentação? A principal fonte de vitamina D é a síntese pela pele ao ser exposta ao sol, mas também pode ser obtida pela alimentação. “Poucos alimentos da nossa rotina alimentar contêm na sua composição esta vitamina. Portanto, passam despercebidos”, diz Paula Molari. A vitamina D está presente em peixes e vegetais mais ricos em gordura, como salmão, atum, sardinha, óleo de fígado de bacalhau e abacate, também na gema do ovo e oleaginosas.
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