A região conhecida como Guiana ou Ilha das Guianas é uma área continental no nordeste da América do Sul, banhada pelo Oceano Atlântico.
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Partes do norte do Brasil e da Venezuela também são incluídas na região geográfica das Guianas.
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Diferentemente das ilhas tradicionais, a Ilha das Guianas é do tipo fluvio-marinha, ou seja, cercada por uma combinação de águas oceânicas (Oceano Atlântico) e fluviais (rios Orinoco, Negro, Cassiquiare e Amazonas), que delimitam seus contornos.
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Com mais de 1,6 milhão de km², essa ilha de proporções continentais é maior que a Inglaterra e até mesmo que Madagascar.
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No Brasil, a ilha engloba todo o estado do Amapá, quase todo o estado de Roraima e parte significativa do Amazonas, incluindo cidades como Macapá, Boa Vista e Manaus.
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Fora do Brasil, abrange a Guiana, o Suriname, a Guiana Francesa e parte do leste da Venezuela.
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A Ilha das Guianas é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta e abriga uma parte expressiva da floresta amazônica, com inúmeras espécies de plantas e animais, muitas ainda não catalogadas.
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Os rios que a cercam e atravessam, como o Amazonas e o Orinoco, são vitais para o ciclo hidrológico da região, influenciando até mesmo os regimes de chuva em outras partes do continente.
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A região ainda enfrenta desafios relacionados ao desenvolvimento econômico, à exploração de recursos naturais e à preservação de suas culturas e ecossistemas.
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Historicamente, o termo "Guianas" refere-se a um território dividido entre três países atuais: Guiana (antiga Guiana Britânica), Suriname (antiga Guiana Holandesa) e a Guiana Francesa (um departamento ultramarino da França).
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No passado, a região foi alvo de disputas coloniais entre potências europeias, como Reino Unido, França, Países Baixos, Espanha e Portugal, especialmente a partir do século 17.
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Apesar de sua importância ambiental, cultural e estratégica, a Ilha das Guianas permanece amplamente desconhecida e negligenciada.
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A falta de reconhecimento oficial e de visibilidade nos livros didáticos e políticas públicas contribui para sua invisibilidade e abandono.
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Especialistas defendem a valorização da Ilha das Guianas como passo essencial para promover — e preservar — sua riqueza natural e cultural.
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Alguns projetos como a Rota Ilha das Guianas buscam integrar economicamente a região, mas avanços ainda são considerados lentos.
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Por isso, reconhecer a ilha como um patrimônio estratégico é essencial para sua preservação e desenvolvimento, garantindo a proteção de seus ecossistemas e culturas tradicionais.
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