Como é a Papuda, presídio de segurança máxima de 'famosos'

Recém-chegado é Élcio de Queiroz, envolvido no assassinato de Marielle

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Élcio de Queiroz

O ex-policial Élcio de Queiroz admitiu envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Nesta semana, ele foi transferido para o presídio de segurança máxima do Complexo da Papuda.

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Papuda

O complexo ficou conhecido depois de receber políticos famosos, condenados em casos que repercutiram em todo o Brasil, como José Dirceu e José Genoino, por exemplo.

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De onde veio o nome Papuda?

Antes de se tornar o maior presídio da capital federal, o local foi uma fazenda de criação de gado de leite. A fazenda se estendia até Goiás, ao longo de 7 mil alqueires.

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Doença

Ali viveu uma mulher com bócio, doença causada pela falta de iodo na alimentação e que forma um papo no pescoço. Essa era uma doença comum no Brasil, e já foi erradicada.

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Segurança máxima

A área de segurança máxima foi erguida em 1979, na região administrativa do Jardim Botânico, no Distrito Federal, às margens da rodovia que liga Brasília a Unaí (MG).

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Capacidade

Quando foi inaugurada, em 16 de janeiro de 1979, a Papuda tinha apenas dez guardas de vigilância e capacidade para receber 240 presos.

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Superlotação

Hoje, o Complexo Penitenciário da Papuda tem capacidade para cerca de 5,3 mil detentos, mas está superlotada. As quatro unidades têm população carcerária de 12 mil pessoas.

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Diferentes áreas

O complexo possui Centro de Detenção Provisória, Centro de Internamento e Reeducação, além das Penitenciárias I e II do DF. As unidades têm scanner corporal e de objetos.

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Palco de massacre

Em 17 de agosto de 2000, uma rebelião de presos do Núcleo de Custódia deixou 11 mortos após um incêndio em uma das celas. O caso ficou conhecido como massacre.

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Morte de traficante

A morte do traficante Ananias Eliziário da Silva, apontado como braço direito do ex-deputado José Gerardo, foi o estopim da tragédia. Ele foi morto por detentos da ala B.

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Rebelião

Uma nova rebelião aconteceu em 2001, e terminou com dois detentos mortos e 11 feridos - entre eles, oito presos e três policiais. O motim contou com cerca de 400 presos, e durou 28 horas.

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Reféns

Os detentos fizeram três agentes penitenciários reféns, e exigiram a transferência de 17 detentos para outros Estados e melhores condições carcerárias.

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